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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Bradesco continua fechando agências físicas e demitindo em massa. Os bancários têm respondido com protestos e retardamento da abertura das unidades desde o ano passado. Pouco antes do feriado de carnaval, dirigentes sindicais realizaram manifestação em três agências do Centro: Carioca, Rua México e Marquês de Pombal, no Centro. O diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz, anunciou que os atos serão intensificados e o banco será denunciado ao Procon, Banco Central e Ministério Público, por se negar a atender presencialmente os clientes. Os idosos são os mais prejudicados.
“Vamos realizar, ainda esta semana, mais uma manifestação contra o fechamento de dezenas de agências físicas. O resultado desta prática é o pior possível. Funcionários estão sendo demitidos em massa, as unidades que escapam do processo de extinção ficam sobrecarregadas, os bancários superexplorados e adoecidos e o atendimento à população torna-se ainda mais precário”, explicou Geraldo.
Denunciar à sociedade
No Rio o número de bancários demitidos pode passar de uma dezena e o clima nos ambientes de trabalho torna-se ainda pior, pois o trabalhador não sabe se será o próximo a perder seu emprego.
“O Sindicato continuará a fazer tudo o que for possível para proteger o emprego da categoria, de protestos e ações nas redes sociais com tuitaços à denúncias aos órgãos de direito do consumidor e ao Ministério Público. Não aceitamos este processo desumano dos bancos privados contra os bancários”, disse o presidente do Sindicato José Ferreira.
O Bradesco, segundo denúncias de um jornalista, quer transferir os prejuízos gerados pelo rombo das Americanas ao banco, para os cofres públicos, usando o artifício contábil da Provisão de Devedores Duvidosos (PDD), prática utilizada também pelo Itaú e Santander para pagar menos impostos.