Quarta, 15 Fevereiro 2023 19:44
EM DEFESA DO EMPREGO

Sindicato reintegra bancário do Bradesco demitido com estabilidade

Paulo Rogério, funcionário do Bradesdco, comemorou a sua reintegração e agradeceu trabalho do Sindicato, ao lado dos diretores da entidade, Nanci Furtado e Edelson Figueiredo Paulo Rogério, funcionário do Bradesdco, comemorou a sua reintegração e agradeceu trabalho do Sindicato, ao lado dos diretores da entidade, Nanci Furtado e Edelson Figueiredo

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Imprensa SeebRio

Em decisão tomada no último dia 3 de fevereiro o juiz substituto da 42ª Vara do Trabalho, Leonardo de Almeida Cavalcanti, determinou a reintegração de Paulo Rogério Mancebo Ribeiro ao Bradesco. Em seu despacho o juiz lembra que tendo ficado em licença por auxílio-doença pelo INSS por seis meses, o bancário não poderia ter sido demitido em 30 de novembro do ano passado, já que se encontrava em período de 60 dias de estabilidade, garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A ação foi elaborada pela advogada do Jurídico do Sindicato, Natalia Miranda.

“O INSS constatou a incapacidade da reclamante para o trabalho, concedendo Benefício Auxílio-Doença (espécie B31) de 18 de abril de 2022 até 14 de outubro de.2022. Desta feita, o autor fazia jus a estabilidade de seis meses prevista na Convenção Coletiva de Trabalho, na  Cláusula 27 letra ‘c’”, disse o magistrado em seu despacho.

Bancário agradece Sindicato

O juiz lembrou que em razão das péssimas condições de trabalho a que esteve submetido, o bancário foi acometido de doenças ortopédicas, entre elas, tenossinovite estiloide radial, epicondilite lateral, síndrome do manguito rotador, sinovites e tenossinovites.

“Gostaria de agradecer todo esforço e empenho do Sindicato por intermédio da Secretaria de Saúde e do Jurídico”, disse o bancário na ocasião da reintegração. O diretor da Secretaria de Saúde, Edelson Figueiredo, comemorou a decisão e orientou os demitidos a procurarem o Sindicato para saber dos seus direitos e defender o emprego.

Nanci Furtado, diretora do Sindicato que também acompanhou o caso, acrescentou que a CCT é o escudo da categoria bancária contra as arbitrariedades dos bancos. “Por isto é importante lutarmos pelos direitos nela garantidos”, afirmou.

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