Quinta, 02 Fevereiro 2023 15:55
CRUELDADE SEM LIMITE

Bradesco demite gerentes a rodo e continua desrespeitando bancários e clientes

Até a tarde desta quinta-feira (2), banco já tinha dispensado cinco funcionários no Rio. Número pode ser ainda maior
NA LUTA COM A CATEGORIA - Geraldo Ferraz, ao lado do presidente do Sindicato José Ferreira (E), em mais um protesto contra demissões, fechamento de agências e desrespeito aos clientes NA LUTA COM A CATEGORIA - Geraldo Ferraz, ao lado do presidente do Sindicato José Ferreira (E), em mais um protesto contra demissões, fechamento de agências e desrespeito aos clientes Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

O Bradesco continua demitindo trabalhadores em massa, fechando agências físicas, sobrecarregando e assediando funcionários e desrespeitando a categoria e os clientes. Até esta quinta-feira (2), o banco havia dispensado pelo menos cinco gerentes no Rio. A política da segunda instituição financeira privada mais lucrativa do país está gerando pânico nos locais de trabalho.

“O que leva um banco que lucra bilhões todo ano a demitir tantos trabalhadores, desrespeitando os bancários e a população. Os clientes não conseguem ser mais atendidos presencialmente nas agências justamente por causa das dispensas e pela absoluta falta de respeito do banco com a população. Para quem continua trabalhando nas unidades, aumenta a sobrecarga e o assédio moral por metas desumanas e a insegurança de quem não sabe se será o próximo a ser mandado embora. Os funcionários estão adoecendo. Não vamos aceitar calados esta covardia praticada pelo Bradesco”, disse o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato do Rio, Geraldo Ferraz.

Denúncia ao MPE

O sindicalista anunciou ainda que a entidade sindical vai continuar denunciando à sociedade a prática cruel do banco e denunciar ao Procon, ao Banco Central e ao Ministério Público a postura do Bradesco de se negar a atender presencialmente a população, inclusive idosos.

O Bradesco faturou, nos nove primeiros meses do ano passado, R$ 19,3 bilhões, alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2021.

“O lema dos bancos privados parece ser, quanto mais lucra, mais demite e explora trabalhadores”, criticou Geraldo.

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