Segunda, 16 Janeiro 2023 23:26

Sindicato apoia Kelly Quirino para o Caref do Banco do Brasil

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro apoia o nome de Kelly Quirino, nas eleições para representante dos funcionários e funcionárias, nos próximos dois anos, no Conselho de Administração (CA) do BB, o Caref. Funcionária do Banco do Brasil há 15 anos, é filha de empregada doméstica e, em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referências na luta antirracista no Brasil.
O primeiro turno da votação ocorrerá de 20 a 26 de janeiro, e todos os funcionários da ativa podem participar, via SISBB. Kelly conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo. Para votar em Kelly Quirino, o funcionário deve digitar a sequência: F6073227.
A candidata também criou um hotsite, no qual os interessados podem conhecer suas propostas: kellyquirinocarefbb.com.br.

Propostas

Em entrevista ao site da Contraf-CUT, ao ser perguntada qual seu objetivo como Caref, apesar de o cargo, pela legislação, ser impedido de votar em pautas que envolvam questões funcionais no CA, Kelly respondeu: “Ainda que em assuntos diretos eu não possa votar, eu posso levar as demandas dos colegas e propor saídas. Por isso meu objetivo é realizar um mandato participativo e, para isso, disponibilizar um canal direto entre Caref e os funcionários, de preferência com inclusão na intranet corporativa”. Acrescentou que, junto com as entidades sindicais, que podem fazer cobranças dos trabalhadores nas mesas de negociação, pretende colaborar nos debates para a criação de novos postos e agências e, consequentemente, ajudar na ascensão profissional dos que já entraram em concurso anteriores. defende a necessidade de se repensar o plano de ascensão de carreira dentro do BB.
Kelly também pondera que o momento exige que o banco priorize uma gestão inovadora, alinhada às mudanças tecnológicas e que priorize o bem-estar. Kelly explica que defender um BB forte, tanto para o país quanto para seus trabalhadores, muda a trajetória de pessoas e suas famílias.
“Trabalhar em uma empresa como o Banco do Brasil, com todos os direitos garantidos, que são conquistas históricas da nossa categoria, garante mudar a vida de uma pessoa como eu, que sou filha de uma empregada doméstica. Então, entrar no BB impacta positivamente a vida do funcionário e de sua família, especialmente quando vem de uma situação de vulnerabilidade social”, reflete.

Equilíbrio

Ao ser questionada sobre qual deve ser o papel do Banco do Brasil, se a busca incessante por maior resultado financeiro ou como apoio às políticas de desenvolvimento econômico-social do país, Kelly responde sem titubear: “É possível um equilíbrio. Não podemos ser ingênuos. Estamos no capitalismo e um banco dentro do capitalismo é um intermediador financeiro que busca o lucro. Mas, ao mesmo tempo, como banco público, o BB pode fazer intermediação financeira que visa, também, o desenvolvimento do nosso país, que tem mais de 200 milhões de pessoas, é a oitava economia de mundo e que, nos últimos anos, vem passando por um processo de desindustrialização que é muito ruim”, avaliou.

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