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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Representantes do funcionalismo do Banco do Brasil entregaram à equipe de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva um documento, em que solicitam o fortalecimento do papel social da instituição, com investimentos na agricultura familiar, para micro e pequenas empresas, empreendedor individual e cooperativas de produção, mas sem abrir mão da necessária competição com o mercado.
“Além de fortalecer o papel do BB como banco público, estamos apresentando no governo de transição um debate sobre o banco que o funcionalismo quer, e como esse banco deve tratar os trabalhadores, com respeito e dignidade, a partir de contratações via concursos, com abertura de mais agências, sempre prezando a sustentabilidade do banco”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
Marcel Barros, que foi diretor da Previ e hoje é presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), faz parte da equipe de transição e é um reforço para as reivindicações do funcionalismo no governo eleito.
Para os bancários dos bancos públicos, a vitória de Lula nas eleições deste ano foi fundamental para sepultar o projeto privatista de Bolsonaro e Paulo Guedes, e para as instituições públicas voltarem a ser instrumentos de fomentação do desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“Nos últimos anos a direção do Banco do Brasil passou a priorizar o pagamento de dividendos para acionistas, aumentando as taxas de juros e reduzindo da carteira de crédito, para tornar o BB semelhante aos bancos privados”, acrescentou Fukunada.
Outra reivindicação dos trabalhadores é a realização de novos concursos públicos para o BB e ampliação de agências físicas, especialmente no interior do país e melhorias em relação às demandas na Previ, o fundo de pensão do funcionalismo.