Fortalecimento do Banco do Brasil como banco público; manutenção da atual minuta de reivindicações dos funcionários; rejeição da proposta da diretoria do banco para a Cassi, que acaba com a solidariedade do plano e penaliza os menores salários; rejeição da proposta da consultoria Accenture (contratada pelo BB), de inclusão de gestores externos ao corpo de associados na diretoria da Cassi. Estas são algumas das reivindicações que integrarão a campanha e a minuta específica a ser negociada este ano, aprovadas no 29º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.
A avaliação dos presentes ao congresso – realizado nos dias 7 e 8 de junho, em São Paulo – é a de que para enfrentar os ataques do governo Temer ao BB é fundamental a unidade de todas as entidades representativas do funcionalismo. Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários, Wagner Nascimento, é importante também defender estas entidades, resgatando a sua participação na organização dos funcionários. Lembrou do papel social que elas desempenham e da necessidade de defendê-las contra os ataques do banco.
Foi frisado pelos participantes que a pauta específica é fruto de debates envolvendo milhares de funcionários. “Por isso, esperamos, da parte do banco, respeito, uma negociação produtiva sem perda de direitos e avanço nas questões que mais afetam os funcionários”, afirmou Wagner.