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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente*
Imprensa SeebRio
Um governo popular tem que ter um Banco do Brasil voltado para o desenvolvimento econômico e social do país, que não vise apenas o lucro, como acontece agora. Este é o foco principal do documento “Propostas para o BB público em um governo democrático e popular”, lançado pelo Comitê de Luta em Defesa do Banco do Brasil, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Vinícius de Assumpção, ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e vice-presidente da Contraf-CUT, explicou que o objetivo do material é trazer uma reflexão sobre o papel do BB como instituição que que pode liderar um projeto de desenvolvimento do país sustentável e inclusivo e, assim, colaborar com um novo governo democrático e popular.
O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, lembrou que aApesar da importância histórica do BB para o desenvolvimento do país, nos últimos anos a instituição vem se transformando em mais um banco do mercado, onde os serviços especiais são reservados para os clientes mais ricos, as taxas de juros são abusivas e o crédito é reservado para quem tem bens e recursos.
Acrescentou que nos últimos anos, a instituição sofreu um processo de desmonte*: são mais de 1.400 agências fechadas e redução de mais de 20 mil funcionários. E um dos propósitos do documento é mostrar como esse enxugamento não é ruim apenas para quem trabalha no BB, mas para o país.
Rita Mota, da CEBB e diretora do Sindicato, destacou o importante o papel e dos bancos públicos também na crise mundial de 2008, quando o governo soube como usá-los para ampliar o crédito e manter a economia aquecida. “Os bancos públicos têm também esta função de regular a economia para o bem da população em geral. Naquele período os bancos privados, ao contrário, seguraram o crédito”, disse.
O estudo “Propostas para o BB público em um governo democrático e popular” é dividido em cinco partes: apresentação; contexto macroeconômico; regulação do sistema financeiro nacional; função social do BB; e estratégia corporativa do banco.
Clique aqui para acessar o documento na íntegra.
*Com informações da Contraf-CUT.