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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Na rodada sobre segurança, como parte das negociações da minuta do acordo coletivo específico do Banco do Brasil, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) tentou trazer a diretoria do BB para a realidade brasileira. Os integrantes da comissão criticaram o modelo de lojas bancárias, as chamadas ‘agências conceito’, sem portas giratórias, ou vigilantes, cuja implantação deixa a impressão de que a atual gestão do banco anda imaginando “estar na Suíça”.
A CEBB advertiu que o funcionalismo do BB não abre mão de portas giratórias e vigilantes, independentemente do modelo de negócios. Ressaltou que os funcionários não podem ser colocados em uma situação em que se tornam responsáveis por sua própria segurança.
Rita Mota, integrante da Comissão, citou durante a negociação um caso mais grave que é o da integração da agência 1º de Março com o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, como emblemático em relação à falta de bom-senso da diretoria. Os representantes do BB ficaram sem resposta.
“Nesta situação em particular, o novo modelo coloca em risco não apenas a agência, já que não existe porta giratória nem vigilantes, mas todo o público que estiver no CCBB. A unidade funciona integrada ao espaço de eventos culturais, como se fosse uma estrutura única. De modo que a vulnerabilidade da agência passa a afetar toda a instalação que recebe um número de visitantes muito grande e que, no caso de um assalto, poderia gerar uma tragédia devido ao pânico”, alertou.
Alegações do banco
Os representantes do BB insistiram que a “atualização” do esquema de segurança nas ‘lojas’ responde às “novas tecnologias”, seguindo o encaminhamento da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Sobre os demais temas colocados na mesa, disseram que irão analisar as exigências dos funcionários, trazendo um posicionamento nas próximas rodadas. Argumentaram que, no modelo das ‘lojas’, não há transação suficiente de dinheiro que justifique a instalação de portas giratórias e contratação de vigilantes. Os dirigentes sindicais lembraram que o banco não pode apenas levar em consideração a segurança patrimonial e as unidades possuem caixas eletrônicos sem qualquer proteção para funcionários e clientes.
Na agência do BB do CCBB a situação coloca em risco também as pessoas que visitam as exposições e atividades culturais.
Próximas negociações
• Terça-feira – 2 de agosto – Cláusulas sociais
• Quinta-feira – 4 de agosto – Teletrabalho