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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Seguindo cada vez mais a mesma lógica das instituições financeiras do setor privado, a direção do Banco do Brasil tem tomado mais uma decisão que preocupa e prejudica funcionários: a retirada de vigilantes armados nas novas unidades de negócios da empresa, anunciada esta semana pelo banco.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) já se posicionou veementemente contra a mudança, que coloca em risco a vida dos bancários e também dos clientes.
“A alegação do banco é a de que não tem numerário. Porém, o problema não é só a questão do numerário, mas sim a segurança física das pessoas. Não ter um segurança é a mesma coisa de deixar o espaço livre para ocorrer brigas, sem que ninguém possa separar, ou para clientes ameaçarem os funcionários ou até mesmo para roubos comuns, como de celulares e pertences pessoais”, salientou João Fukunaga, coordenador da CEBB.
Bandidos armados
O movimento sindical cobra do banco a abertura de negociação sobre o tema. “Outros bancos têm lojas semelhantes e todas contam, ao menos, com o segurança executivo. O que o BB está fazendo é economizar custo. Tira a segurança, diminui o custo e aumenta o lucro”, criticou Fukunaga.
Nesta sexta-feira, 1º de julho, bandidos explodiram uma agência bancária da Caixa Econômica Federal em São Gonçalo, Região Metropolitana no Rio.
“A ação de marginais armados numa unidade da Caixa, hoje, é mais uma prova de que será um absurdo o BB insistir em modelos sem nenhum vigilante nas novas unidades. O banco está colocando os bancários e clientes em risco”, disse o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, José Henrique.