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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Os sindicatos estarão organizando, em todos os estados, nesta quarta-feira (20/6), manifestações nos locais de trabalho. As atividades fazem parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, o plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. No Rio, haverá um ato em frente ao prédio da Senador Dantas (Sedan) e outro no Gepes, no Centro Cultural do BB.
As reivindicações do protesto foram aprovadas no último congresso nacional dos funcionários do banco. Entre elas estão: não implantação das orientações da resolução CGPAR 23, defesa da gestão paritária com representação de funcionários eleitos BB e da solidariedade, custeio entre funcionários e banco na proporção de 1/1,5, fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família, ampliação das CliniCassi e inclusão dos novos funcionários concursados no plano associados. O Dia Nacional de Luta exige ainda a rejeição da proposta da consultoria Accenture, contratada pelo banco, que apresenta em seu relatório modelos de governança que incluem no nível diretivo gestores externos ao corpo de associados.
O protesto é também contra a postura do BB que vem tentando impor uma série de mudanças no estatuto da Cassi. Sabendo que qualquer alteração tem que ser aprovada pelos associados, vem promovendo um amplo processo de assédio moral, passando a ideia de que a proposta do banco é a única para a sustentabilidade da Cassi. O que não é verdade, já que até agora o BB não montou uma mesa de negociação sobre o assunto da qual participassem todas as entidades.
Redução de direitos
A proposta do banco corta direitos, aumenta contribuições dos associados e reduz as suas próprias, implanta o voto de minerva a favor do BB e entrega duas diretorias ao mercado, reduzindo a participação dos associados a um terço. Além disto, acusa a Contraf e as entidades de não terem proposta, apesar delas já terem apresentado suas premissas, que são: 1. manter a governança paritária; 2. caso haja contribuição adicional, que seja mantida a relação 1,5 x 1 entre banco e associados; 3. manter a solidariedade entre os associados com remunerações distintas e entre ativos e aposentados. “Estas são as bases para o início de uma negociação que garanta a sustentabilidade da Cassi, sem a retirada de direitos e o fim da paridade na diretoria do plano”, afirmou Rita Mota, da Comissão de Empresa dos Funcionários e diretora do Sindicato.