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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A educadora, ativista e vereadora de São Paulo Juliana Cardoso (PT) participou do 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, nesta sexta-feira (10) dizendo que é necessário que negros, indígenas, mulheres e a comunidade LGBTQIA+ ocupem mais os espaços políticos de poder e decisão. Acusou o governo Bolsonaro de “genocida” e de “entregar as conquistas, fruto das lutas históricas dos trabalhadores, através de mudanças na legislação trabalhista e previdenciária".
“Cada vez mais eles entregam o estado para a iniciativa privada e literalmente abriram a porteira. Está ‘passando a boiada’ na legislação e todos nós estamos sentindo isso na pele. Este governo está atrapalhando a vida de muita gente. Quem está trabalhando está com dificuldade e tem de escolher entre comer ou pagar as contas de aluguel, luz, água e gás e quem está sem trabalho só consegue sobreviver através da solidariedade das pessoas”, afirmou.
“Este governo é inimigo das mulheres, da classe trabalhadora e age na desagregação atacando a educação, entregando nossas empresas e bancos públicos”, destacou, defendendo a mobilização da sociedade para proteger os bancos públicos e os servidores, estes últimos taxados pela extrema-direita bolsonarista de “vagabundos”.
A mudança é possível
Juliana se mostrou otimista com relação à possibilidade de transformação nas relações dos poderes executivo e legislativo, mas considera que o caminho para a igualdade de gênero precisa ser através den um processo transformador que passa pela mudança social, política e cultural. “É possível termos igualdade de direitos, de salários na iniciativa privada e nos espaços públicos e este não é um desafio somente das mulheres, mas de todos aqueles que defendem a igualdade de direitos”, acrescentou.
A vereadora disse que é preciso acabar com a violência contra a mulher, os negros e contra a população LGBTQIA+. Defendou ainda o papel social das instituições públicas
“Os sindicatos precisam procurar as comunidades mais pobres, onde os bancos públicos mais têm fechado agências”, disse, lembrando que no período dos governos Lula e Dilma o Banco do Brasil e a Caixa aumentaram o número de unidades físicas nas periferias e regiões mais necessitadas.
“Os sindicatos têm que organizar cada vez mais as comunidades para exigir a presença dos bancos públicos, cujos serviços são fundamentais para as pessoas e dizer por que os bancos públicos precisam ser fortalecidos, já que são fundamentais para as políticas públicas, enquanto que o setor privado não devolve ao país os serviços de interesse social”, afirmou,
“Estou com uma esperança muito forte de trazer de novo o presidente Lula para fazer uma transformação real na vida das pessoas como foi em seu governo e no da Dilma”, concluiu.