Quarta, 20 Junho 2018 20:30

BANCO do BRASIL - Rio tem ato no Sedan, no Dia de Luta em defesa da Cassi

O Sindicato protestou contra as mudanças no estatuto da Cassi, que  inclui membros do mercado entre os diretores e o fim da paridade O Sindicato protestou contra as mudanças no estatuto da Cassi, que inclui membros do mercado entre os diretores e o fim da paridade

Nesta quarta-feira (20/6), protestos nas principais cidades do país marcaram o Dia Nacional em Defesa da Cassi, o plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. No Rio de Janeiro houve manifestações em frente ao prédio da Senador Dantas (Sedan) e no Centro Cultural (CCBB), onde funciona a Gerência de Pessoas (Gepes), além de panfletagens em agências do Centro da Cidade.
Foi uma mobilização nacional contra a postura do BB de tentar impor uma série de mudanças no estatuto da Cassi. Mesmo sabendo que qualquer alteração tem que ser aprovada pelos associados, promove um amplo processo de assédio moral, passando a ideia de que a proposta do banco é a única para a sustentabilidade da Cassi. O que não é verdade, já que até agora o BB não montou uma mesa de negociação sobre o assunto da qual participassem todas as entidades. 
Debate no Sedan
Em debate no Sedan, o representante do BB nas reuniões sobre a Cassi com as entidades sindicais e internas, João Gimenez, recebeu questionamentos feitos pelos funcionários presentes, entre eles diretores do Sindicato, como Rita Mota. A dirigente criticou a proposta de incluir diretores do mercado entre os eleitos e os indicados pelo banco, pondo fim, assim, à paridade. Rita sustentou que a mudança não ajudaria em nada à sustentabilidade da Cassi. Pelo contrário, geraria mais gastos.
Outros funcionários presentes defenderam que pudessem ser contratados assessores técnicos, que não ocupassem cargos na diretoria. Foram criticadas as propostas de pagamento por dependente e voto de Minerva para o banco na diretoria do plano. A alegação apresentada por Gimenez para esta última é a de que muitas decisões não são tocadas, devido à paridade. Rita lembrou que, pelo contrário, a maioria delas é implementada, já que há uma busca pelo consenso.
A diretora fez questão de ressaltar que já existe uma proposta das entidades sindicais na mesa de negociação para garantir a sustentabilidade. E que passa pelo fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família, com a ampliação das ClíniCassi, melhorias no processo de gestão (logística e tecnologia) e auditoria médica, entre outros pontos. Lembrou, ainda, que a consultoria Acentture classificou a Cassi como um plano barato, aprovando estas proposições.

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