EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A direção do Banco do Brasil vem buscando diversas formas de burlar o disposto no acordo coletivo (ACT), em especial, referente à questão da necessidade de três avaliações insuficientes para que ocorra o descomissionamento do funcionário.
A novidade fica por conta da consideração somente da nota do superior imediato e o descarte das notas dadas pelos avaliadores laterais e ascendentes para que ocorra o corte da comissão. Na prática, o banco destrói o caráter avaliatório e educativo da análise, que passa a ter simplesmente o caráter punitivo e de ferramenta de violência organizacional. A lógica é clara: tentar legitimar o assédio moral. Os descomissionamentos ocorreram nos escritórios digitais e agências de estilo.
O Sindicato esteve na GEPES para tratar do caso, e recebeu como resposta que as decisões são passíveis de recurso administrativo. Os colegas estão sendo orientados e acompanhados pelo Sindicato. Todos os colegas foram descomissionados pela prática do banco de mudar a natureza da avalição e da tentativa de burlar o acordo coletivo. São alterações unilaterais que, inclusive, contradizem as próprias instruções da empresa. Avalições tendenciosas e totalmente fora das instruções em diversos sentidos estão servindo para este fim. Tal prática pretende legitimar processos de descomissionamentos que não estão previstos no acordo coletivo, e, com isso, vem substanciando diversos discursos intimidatórios praticados por alguns gestores junto a seus subordinados. Lembramos a estes colegas que os assediadores de hoje podem ser os assediados de amanhã através da mesma ferramenta de avaliação.
O Sindicato orienta todos os colegas a acompanharem bem de perto suas avaliações, contestem formalmente tudo que acharem indevido e inadequado, e que, em caso de dúvida, procurem o Sindicato. Recusem toda e qualquer avaliação que não expresse a verdade, ou que não tenha cumprido os devidos procedimentos normativos. Só a luta nos garante.