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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Para exigir proteção efetiva contra a covid-19 e suas variantes, os funcionários do Banco do Brasil farão na quinta-feira (27/1) protestos em todo o país. Será um Dia Nacional de Luta com o tema “Desplugue-se e lute. A vida vale mais”.
Tanto a diretoria do banco, quanto o seu maior acionista individual, o governo Bolsonaro, têm adotado a política irresponsável de negar a gravidade da pandemia, expondo os funcionários à contaminação, impondo o retorno ao trabalho presencial, inclusive com a volta dos que são do grupo de risco, como têm feito, também a Caixa Econômica Federal e os bancos privados. Por este motivo, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), decidiu, no último dia 18, colocar em ação uma campanha nacional, da qual faz parte o Dia de Luta, para exigir medidas concretas de proteção contra a covid, num momento em que a pandemia volta a crescer de forma assustadora.
Plenária conjunta: participe
Também como parte da campanha, a CEBB orientou sindicatos, federações e delegados sindicais a fazerem nos locais de trabalho o debate sobre a necessidade de reagir ao negacionismo do banco e de defender a saúde e a vida. E, também, realizar plenárias nos estados para organizar o Dia Nacional de Luta.
Como o problema é semelhante em todos os bancos, no Rio de Janeiro, capital, a plenária será conjunta de bancários do setor público e privado, nesta quarta-feira (26/1), às 18h30. Para participar, basta clicar no link https://bit.ly/3Iy9QTl.
Risco de vida
A variante ômicron vem apresentando um nível de contágio muito elevado. Segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cada dois cariocas infectados, contaminam outros cinco. A instituição indicou, inclusive, “lockdown necessário” com base na taxa de contaminação do coronavírus no Grande Rio.
A situação se agrava a cada dia. Muitas agências estão sendo fechadas, por conta da contaminação. O número de bancários e prestadores de serviço infectados vem crescendo de forma assustadora. “Mas os banqueiros e autoridades não tomam as providências devidas, o que nos obriga a tomar atitudes como fechar agências para que seja feita a higienização e a cobrar da Fenaban, governo federal, dos estados e prefeituras que assumam suas responsabilidades”, disse a presidenta em exercício do Sindicato, Kátia Branco. A dirigente convoca a categoria a participar da plenária: “Vamos juntos discutir nossa ação para enfrentar esse momento tão difícil”, disse.