Quinta, 06 Janeiro 2022 19:11

Presencial aumenta casos de covid no BB e falta de planejamento da Cassi causa pane no atendimento

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

Desde o final de dezembro a espera pela triagem e consultas por teleatendimento na Cassi vem aumentando de forma crescente, chegando a fila virtual, em certos casos, a mais de 800 pessoas. Rita Mota, diretora do Sindicato e da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) aponta como principais motivos para esta pane, a falta de planejamento da atual gestão da Caixa de Assistência para lidar com uma situação de aumento significativo dos casos de contaminação pela covid-19, suas variantes e pela influenza H2N3, que se agravou com a decisão da direção do Banco do Brasil de impor o retorno dos funcionários ao trabalho presencial, até mesmo os do grupo de risco.

“O crescimento do número de contaminados tem a ver com o relaxamento das medidas de prevenção por parte dos governos federal, de diversos estados e prefeituras, mas também com a imposição do retorno às agências e prédios administrativos do Banco do Brasil e de outros bancos. Basta ver que os casos começaram a disparar no sistema financeiro, com o retorno dos que se encontravam em home office”, avaliou Rita Mota.

Mas, segundo a dirigente, nada justifica a pane no atendimento da Cassi, que, justamente numa situação como esta, deveria estar preparada para atender às pessoas. “As filas virtuais são astronômicas. Não aconteceu nada parecido durante toda a pandemia. Este problema tem a ver com a falta de preparo da atual gestão que demonstra claramente tratar a Cassi como uma empresa, cortando custos para economizar e com isto obter resultados contábeis positivos e não como uma instituição voltada para cuidar da saúde dos associados. Este é o grande problema”, argumentou.

Covid força home office

O negacionismo de Bolsonaro vem se refletindo no aumento de casos de covid-19, suas variantes e a influenza, em todos os bancos, mas sobretudo no BB e na Caixa Econômica Federal, controlados pelo governo federal. Rita relatou a ocorrência de casos já confirmados de contaminação no PSO, em várias agências e na BB DTVM. Nesta última, a gestão, frente ao surto de contaminados, optou por colocar a todos em home office.

Na CEF, houve inúmeros casos nos prédios Acqua Corporate e Passeio Corporate, além de várias agências da Avenida Rio Branco. “Estamos num panorama pandêmico pior do que a imprensa vem anunciando. No sistema financeiro o surto pode ser constatado com facilidade e tem a ver com a disseminação da variante Delta, Ômicron, mais a influenza, mas também com o relaxamento das medidas de prevenção por parte das autoridades, movimento com forte participação dos bancos”, disse.

 

 

 

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