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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
A diretoria do Banco do Brasil apresentou nesta quarta-feira (22/12) ao movimento sindical e à Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) um novo plano de reestruturação, que, desta vez, vai reduzir o número de funcionários e de funções na Rede do Setor Público do BB. O segmento é voltado, entre outros, à concessão de crédito, investimentos e serviços ao governo federal, dos estados e prefeituras. O enxugamento reflete o projeto do governo Bolsonaro de reduzir os recursos voltados ao funcionamento dos serviços prestados à população – como saúde, educação, previdência e programas sociais – piorando a sua qualidade de forma a justificar a sua privatização.
Ao mesmo tempo, ao reduzir o número de funcionários, Bolsonaro precariza o atendimento do BB a nível federal, estadual e às prefeituras, abrindo espaço para os concorrentes privados em um setor que movimenta bilhões de reais. As mudanças serão feitas nacionalmente. Uma delas será a extinção das superintendências da Rede Setor Público, que serão substituídas por sedes regionais a serem criadas como a de São Paulo a qual ficará subordinado o Escritório Nível Especial do Rio de Janeiro, estrutura máxima do setor no estado. As mudanças vão gerar a redução de vagas e funções.
Os diretores do Sindicato, Roberto André, José Henrique e Rita Mota estiveram reunidos nesta quarta-feira com os funcionários do Setor Público no Rio de Janeiro, para definir o que fazer em relação à reestruturação. Rita que também é integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), disse que o banco deve ter o compromisso de alocar os funcionários que perderem o cargo em funções equivalentes as que ocupam hoje, evitando perdas. “Deve procurar garantir, ainda, a realocação de todos os escriturários – cujos cargos não mais existirão na nova estrutura do setor a ser criada – considerando as suas necessidades”, defendeu.