omente metade será efetivada de imediato. O restante ficará no banco de espera. Assim não se resolve o problema grave das agências, onde as filas aumentaram ainda mais após a reestruturação de janeiro deste ano que fechou mais de 5 mil vagas.
“O concurso é positivo, mas é completamente insuficiente, até porque já havia um enorme déficit de pessoal antes do plano de desmonte preparatório da privatização. O concurso mostra a sua ineficácia. É uma contradição, já que o governo dispensou mais de 5 mil funcionários no início do ano”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).
Privatização
Frisou que mesmo a admissão dos novos concursados faz parte do plano de preparação da privatização do BB já que os que entram receberão salários e outros direitos menores que os que saíram. “Já vimos este filme antes, em outras empresas privatizadas, que, antes, passaram pela redução da folha de salários e fechamento de agências, como vem acontecendo com o Banco do Brasil”, disse.
Outra economia é a não inclusão dos que passarem no plano de saúde da Cassi, ou o seu direcionamento para o chamado Plano Essencial, rebaixado. A privatização é um projeto do governo, compromisso assumido com os bancos privados e que não muda com a presença de um funcionário de carreira na presidência do banco.
A entrega do BB ao setor privado é nociva ao país. Os bancos públicos estão presentes em localidades que não interessam aos bancos privados, por não darem retorno imediato. Dos 5.600 municípios brasileiros, 18% só são atendidos por bancos públicos. O BB e a CEF são responsáveis por 70% do crédito rural. De cada quatro agências bancárias, uma é do BB. As linhas de financiamento voltadas às micro e pequenas empresas são 60% do Banco do Brasil e 40% da Caixa.
Plano de desmonte fechou 5 mil postos de trabalho e centenas de agências
Olyntho Contente
Imprensa SeebRio
As provas do concurso público do Banco do Brasil para admissão de 4 mil funcionários foram realizadas no último domingo. Mas o governo tomou esta decisão de forma demagógica, já que, em janeiro, fechou 5 mil postos de trabalho no BB como parte do plano de reestruturação feito em plena pandemia, e mais de 300 agências, em prejuízo da população em um momento em que mais o país precisava do BB.
Uma prova da demagogia, é que, dos concursados, s
omente metade será efetivada de imediato. O restante ficará no banco de espera. Assim não se resolve o problema grave das agências, onde as filas aumentaram ainda mais após a reestruturação de janeiro deste ano que fechou mais de 5 mil vagas.
“O concurso é positivo, mas é completamente insuficiente, até porque já havia um enorme déficit de pessoal antes do plano de desmonte preparatório da privatização. O concurso mostra a sua ineficácia. É uma contradição, já que o governo dispensou mais de 5 mil funcionários no início do ano”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).
Privatização
Frisou que mesmo a admissão dos novos concursados faz parte do plano de preparação da privatização do BB já que os que entram receberão salários e outros direitos menores que os que saíram. “Já vimos este filme antes, em outras empresas privatizadas, que, antes, passaram pela redução da folha de salários e fechamento de agências, como vem acontecendo com o Banco do Brasil”, disse.
Outra economia é a não inclusão dos que passarem no plano de saúde da Cassi, ou o seu direcionamento para o chamado Plano Essencial, rebaixado. A privatização é um projeto do governo, compromisso assumido com os bancos privados e que não muda com a presença de um funcionário de carreira na presidência do banco.
A entrega do BB ao setor privado é nociva ao país. Os bancos públicos estão presentes em localidades que não interessam aos bancos privados, por não darem retorno imediato. Dos 5.600 municípios brasileiros, 18% só são atendidos por bancos públicos. O BB e a CEF são responsáveis por 70% do crédito rural. De cada quatro agências bancárias, uma é do BB. As linhas de financiamento voltadas às micro e pequenas empresas são 60% do Banco do Brasil e 40% da Caixa.