Segunda, 27 Setembro 2021 20:55
ATO NO SEDAN

Sindicato protesta contra BB que constrange funcionários para volta ao trabalho presencial

Bancários denunciam pressão e assédio moral para retorno e também em função de metas absurdas que adoecem os trabalhadores
POR UMA VOLTA SEGURA - Diretores do Sindicato do Rio panfletam no Sedan e protestam contra pressão do BB para o  retorno presencial ao trabalho e o assédio moral por metas POR UMA VOLTA SEGURA - Diretores do Sindicato do Rio panfletam no Sedan e protestam contra pressão do BB para o retorno presencial ao trabalho e o assédio moral por metas

O Sindicato dos Bancários realizou na quinta-feira, 23 de setembro, no prédio da Rua Senador Dantas (Sedan) um protesto contra a pressão que gestores têm feito para que os funcionários retornem ao trabalho presencial no Banco do Brasil. No último dia 16, a direção do banco fez um “convite” para que os bancários que estão em home Office, e não são do grupo de risco, voltem ao trabalho nas unidades físicas.
“O ‘voluntariado’ não deu certo, pois muitos bancários não querem retornar agora ao trabalho presencial em função do aumento de casos de Covid-19 pela variante Delta no Rio de Janeiro. Não há segurança nenhuma para o retorno. Gestores e gerentes, principalmente nas diretorias do Sedan, como na de finanças e operacional, foram enfáticos na convocação aos funcionários, realizando em videoconferência um chamamento para o retorno, com coação e constrangimento”, disse o diretor do Sindicato, Alexandre Batista.
Os sindicalistas cobram ainda que é preciso garantir todos os protocolos de prevenção à Covid-19, como máscaras, distanciamento entre os funcionários e placas de acrílico. “Suspeito que essa pressão para o retorno ao trabalho presencial faça parte de uma estratégia do governo federal, que está quebrando todos os protocolos e querendo usar os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para sustentar a sua postura negacionista e a tese absurda de que todo mundo pode voltar a trabalhar, colocando em risco a vida dos bancários”, conclui Alexandre. Cobranças de metas cada vez mais absurdas, inclusive com a prática de assédio moral, também têm sido denunciadas pelo funcionalismo. O Sindicato orienta para que os trabalhadores denunciem os abusos pelos telefones 2103-4122/4123 (Secretaria de Bancos Públicos) ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O sigilo do denunciante é ga rantido. Ficou acertada um encontro entre Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e o banco para debater o tema. Confira mais detalhes, em nosso site: www.bancariosrio.org.br.

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