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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários realizou nesta quinta-feira, 23 de setembro, no prédio da Rua Senador Dantas (Sedan) um protesto contra a pressão que gestores têm feito para que os funcionários retornem ao trabalho presencial no Banco do Brasil. No último dia 16, a direção do banco fez um “convite” para que os bancários que estão em home Office, e não são do grupo de risco, voltem ao trabalho nas unidades físicas.
Livre e espontânea pressão
Apesar do argumento de que a volta é “voluntária”, na prática, o Sindicato tem recebido diversas denúncias de que os empregados estão sofrendo pressão e sendo constrangidos, inclusive com ameaças e assédio moral, a voltar aos trabalho presencial.
“O ‘voluntariado’ não deu certo, pois muitos bancários não querem retornar agora ao trabalho presencial em função do aumento de casos de Covid-19 pela variante Delta no Rio de Janeiro. Não há segurança nenhuma para o retorno. Gestores e gerentes, principalmente nas diretorias do Sedan, como na de finanças e operacional, foram enfáticos na convocação aos funcionários, realizando em videoconferência um chamamento para o retorno, com coação e constrangimento”, disse o diretor do Sindicato, Alexandre Batista.
Protocolos de prevenção
Os sindicalistas cobram ainda que é preciso garantir todos os protocolos de prevenção à Covis-19, como máscaras, distanciamento entre os funcionários e placas de acrílico.
A Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários negociam com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) um padrão com protocolo único que facilite a fiscalização dos sindicatos em relação às medidas necessárias de prevenção ao coronavírus.
“Suspeito que essa pressão para o retorno ao trabalho presencial faça parte de uma estratégia do governo federal, que está quebrando todos os protocolos e querendo usar os funcionparios do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para sustentar a sua postura negacionista e a tese absurda de que todo mundo pode voltar a trabalhar, colocando em risco a vida dos bancários”, conclui Alexandre.
Assédio por metas
Cobranças de metas cada vez mais absurdas, inclusive com a prática de assédio moral, também têm sido denunciadas pelo funcionalismo do BB ao Sindicato. A pressão tem adoecido os bancários. O Sindicato orienta para que os trabalhadores denunciem os abusos pelos telefones 2103-4122/4123 (Secretaria de Bancos Públicos) ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O sigilo do denunciante é garantido.