EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente
Foto: Nando Neves
Imprensa SeebRio
Após um dia de intensos debates virtuais, o 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou um plano de Lutas. Prevê o fortalecimento da campanha contra a privatização do BB; a participação nos protestos Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes e a política privatista que eles implementam (proposta feita pelo Encontro da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro, Federa-RJ); a participação do funcionalismo do banco e de toda a categoria bancária nos atos do próximo dia 18 pelo impeachment e pela rejeição da Proposta de Emenda Constitucional 32 (PEC 32), que acaba com os serviços públicos prestados à população, entre eles, o Sistema Único de Saúde, creches, escolas e universidades federais.
Foi aprovada, também, uma decisão sobre a contribuição que o BB pode dar para o desenvolvimento do país. “As propostas são uma orientação às federações e sindicatos. São resoluções aprovadas em encontros estaduais, regionais e distritais, no caso de Brasília. Têm como objetivo propor à categoria a sua participação nas lutas mais gerais da sociedade e nas específicas relacionadas à defesa do BB contra o desmonte e a privatização, além discutir o banco público que queremos para o país no futuro e que só será alcançado num governo progressista”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), João Fukunaga.
Outras resoluções foram aprovadas. Entre elas estão: unificar a luta com os trabalhadores de outras empresas públicas sob ameaça de privatização, como a Caixa Econômica Federal, os Correios, Eletrobrás e Petrobrás; contra o plano Essencial da Cassi, parte do projeto de esvaziamento do Plano Família. Foi aprovada uma moção de repúdio à política de assédio moral do vice-presidente de Varejo do BB, Carlos Mota, pelo cumprimento de metas. O assunto será levado à mesa de negociação.
O Congresso aprovou, ainda, o fim das metas abusivas que têm causado o adoecimento dos funcionários. O assunto será, também, levado à mesa de negociação.
Uma pauta específica foi a cobrança de politicas de diversidade dentro do BB. Realização de seminários sobre a Caixa de Assistência dos funcionários (Cassi) específicos sobre saúde e outro sobre previdência estão entre os destaques. “É importante refletirmos sobre a Cassi e os plano de saúde e de previdência dos funcionários, que são muito afetados pelos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal, mas também pelas resoluções 23 e 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União)”, destacou Fukunaga. “Agora, é mobilizar os funcionários para a luta da categoria”, concluiu.