Segunda, 17 Mai 2021 19:21

Covid: seguir protocolo de prevenção é proteger a vida

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

O sinal de alerta nacional voltou a acender nesta segunda-feira (17/5). Pela primeira vez em 15 dias, a média móvel do número de mortos e contaminados no Brasil pelo novo coronavírus voltou a subir. Cientistas e médicos apontam como motivos principais a lentidão da vacinação, o aparecimento de mais casos de pessoas atingidas por variantes do vírus e a falta de observância às normas internacionais de prevenção.

No Banco do Brasil as medidas preventivas não vêm sendo cumpridas como deveriam representando um alto risco sobretudo porque o trabalho é feito em ambiente fechado, com manuseio de documentos e dinheiro e, em certos casos, com aglomeração. Segundo a diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), Rita Mota, os gestores são responsáveis pelo cumprimento do protocolo interno de prevenção contra a covid-19, devendo seguir fielmente as orientações nele contidas.

“O vírus é impessoal e atinge a todos. Não se pode pensar que só vai infectar os outros. O cuidado tem que ser redobrado, até porque estamos no Rio de Janeiro, um dos estados com propagação mais elevada num país que é o segundo em número de contaminados e mortos”, lembrou a dirigente. Acrescentou que mais um agravante da situação é que o aparecimento de doenças respiratórias é maior em temperaturas mais baixas, como as de agora, no hemisfério sul.

Frisou entre as principais medidas do protocolo e normativos internos a serem observadas com rigor o uso de máscara, e, no atendimento ao público, além da máscara de tecido a face shield (conforme portaria 20, do Ministério da Economia); o distanciamento; o uso constante de álcool gel; o trabalho remoto para os grupos de risco; dividir os funcionários em turnos de trabalho, visando evitar aglomeração; e fechamento dos espaços de convivência durante a pandemia.

Além disto, devem ser observados: ao entrar nos ambientes, lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel, antes de tocar qualquer objeto; permanecer de máscara enquanto aquece alimento, só retirando, durante a refeição; evitar compartilhar talheres, pratos e esponjas de limpeza; evitar aglomerações e fazer rodízio na copa e refeitórios; mesas dos refeitórios com distanciamento mínimo de dois metros; e higienizar com álcool mesa, cadeiras e utensílios.

Rita Mota classificou as medidas como insuficientes, lembrando que o movimento sindical bancário teve negadas reivindicações importantes para a preservação da saúde e da vida dos funcionários, como o contingenciamento, com redução maior do trabalho presencial, mantendo somente o que fosse essencial; e, mesmo nestes casos, o atendimento teria que ser agendado previamente.

“Outro ponto importante que constava do protocolo, mas que foi retirado em julho passado, mas que continuamos reivindicando, é o trabalho remoto para os que coabitam com pessoas com doenças crônicas (comorbidades)”, lembrou. Acrescentou que a vacinação não garante 100% de imunidade contra o vírus e suas variantes e que não está autorizado o retorno ao trabalho presencial, mesmo para quem tomou a segunda dose, já que os funcionários têm contato direto com o público.

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