Após a repercussão da matéria no Folha Dirigida, a divulgação do edital do concurso Banco do Brasil gerou polêmica entre os concursados. Os candidatos que se depararam com alteração na regra, notaram a mudança no perfil exigido que serão selecionados pelo concurso. Antes o perfil era de escriturário clássico. Com a modificação, o banco passou a exigir conhecimentos avançados em Tecnologia da Informação (TI).

Os requisitos avançados para exercer as funções disponíveis no concurso são de candidatos de nível superior, porém o salário será de nível médio, como se exigia no escriturário.

Para Rita Mota, a representante da Comissão dos Empregados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES): “Precisamos de um concurso com um número de vagas que suprisse toda a carência das pessoas que se aposentaram ou adoeceram. Desde 2016, 10 mil funcionários foram desligados e 400 agências fechadas em todo o Brasil. Sobrecarregando os funcionários que permaneceram ”, criticou.

Apesar do novo perfil exigido no edital ser para conhecimentos avançados em Tecnologia da Informação, a maior carência dos bancos em geral é a falta de funcionários com perfil de escriturário clássico, para o atendimento pessoal nas agências, lidando diretamente com o público.

Plano de saúde

De acordo com o edital, o benefício de Plano de Saúde não está inserido, contrariando o histórico do concurso, que sempre propôs esse benefício a disponibilidade de seus concursados.

Programa de Seleção

A exigência em conhecimentos de informática é superior em todas as questões da prova, ao todo foram 25. Historicamente a superioridade sempre foi de conhecimentos bancários, como era de rotina. Por fim, outra alteração na prova, a disciplina Probabilidade e Estatística foi incluída, tendo vinte (20) questões na avaliação.