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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A mudança na presidência do Banco do Brasil, com a saída de André Brandão, homem do mercado que deixou a chefia do Global Banking e Markets para as Américas do banco inglês HSBC para assumir a presidência da empresa com a missão de preparar a privatização a mando do ministro da Economia, Paulo Guedes, por Fausto de Andrade Ribeiro, pode significar o fim do projeto de privatização do banco? Segundo matéria do blog do Vicente, do Correio Braziliense, publicada na segunda (22), o novo presidente deve vetar a venda da BB DTVM e e teria dito que não há quaquer possibilidade de ele levar adiante o processo de privatização do BB.
No entanto, em se tratando de governo Bolsonaro, o funcionalismo precisa ficar com a pulga atrás da orelha. Fausto, formado em Direito e Administração de Empresas, tem especialização em finanças internacionais e pós-graduação em Economia e, desde de setembro de 2020, ocupava o cargo de diretor presidente da BB Consórcios, subsidiária do BB, mas também tem tradição no mercado privado e participou da venda do HSBC no Brasil.
Campanha dos bancários
Nos bastidores, fala-se, na verdade, que Brandão já estava com os dias contados e para evitar a demissão que era inevitável, ele teria aceitado uma saída “mais honrosa”, pedindo a demissão. “A pressão dos bancários com campanha nas redes sociais teve um papel importante na saída de um executivo do sistema financeiro privado da direção do BB, mas apesar dessa opinião do novo presidente do banco, não confirmada oficialmente, não podemos nos iludir porque sabemos de que lado o governo Bolsonaro está, dos banqueiros e Guedes ainda sonha com a privatização dos bancos públicos. A mobilização da nossa categoria precisa continuar em defesa dos bancos públicos, até porque o desmonte do banco está a todo vapor”, avalia o diretor da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários do Rio, José Henrique.