Sexta, 05 Fevereiro 2021 12:20

Participe da assembleia virtual contra o desmonte do BB

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

Nesta sexta-feira (5/2), desde as 8 até as 18 horas está acontecendo a assembleia virtual nacional dos funcionários do Banco do Brasil. Nela será analisada a proposta da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) de realizar no dia 10 deste mês, uma paralisação de 24 horas e decretar o estado de greve nacional contra o desmonte da estrutura do BB e redução drástica dos salários, através do fechamento e transformação de agências em postos, extinção e redução de funções. Além do fechamento de 5 mil postos de trabalho.

A votação é pelo link do Vota Bem bancarios.votabem.com.br. Basta clicar.

Em plenária realizada na noite desta quinta-feira, os funcionários do BB do Rio de Janeiro, aprovaram, indicativamente, tanto a paralisação, quanto a decretação do estado de greve. Avaliaram que a reestruturação dá início à privatização do banco e que a privatização, como sempre acontece com outras empresas públicas, inclusive instituições financeiras, vai pôr fim ao BB e aos direitos e empregos de todos os funcionários. Por isto a necessidade imperiosa de resistir ao desmonte.

Início da privatização

A chamada reestruturação faz parte do processo de privatização do banco público pretendida pelo governo Bolsonaro. Nesta primeira parte, além de enxugar custos para facilitar a venda, já privatiza, na prática, o BB, na medida em que ao demitir 5 mil funcionários, fechar 400 agências e reduzir outras a postos abre espaço para os negócios dos concorrentes privados.

Como todas as ações de Bolsonaro, esta também não está preocupada com a população ou com a economia num momento de pandemia em que mais o país precisa do BB. A luta para barrar o plano tem que contar com a participação de todos. Se a reestruturação passar, o governo federal estará dando início ao processo de privatização, como aconteceu no passado com outros bancos, sobretudo os estaduais, como o Banerj e o Banespa, acabando com todos eles, eliminando os direitos e demitindo a totalidade dos seus funcionários.

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