Quarta, 03 Fevereiro 2021 18:55

Plenária nesta quinta e assembleia na sexta vão dar continuidade à luta contra o desmonte do BB, imposto por Bolsonaro

Olyntho Contente

Foto: Nando Neves

Imprensa SeebRio

Diante da avaliação de que o desmonte anunciado em 11 de janeiro é a preparação do fim do Banco do Brasil, além de impor uma grande redução de funções e de seus valores, e abrir caminho para novas reestruturações que aprofundarão este processo, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) decidiu, em reunião na segunda-feira (1º/2), dar continuidade e ampliar as mobilizações para barrar o plano de redução da estrutura do banco.

A CEBB indicou a aprovação de um calendário nacional, encaminhado ao Comando Nacional dos Bancários, que coordena em todo o país as atividades da categoria. Para aumentar a mobilização nesta próxima etapa da luta contra o desmonte, a CEBB orienta a realização de plenárias em todo o país neste dia 4, quinta-feira, às 18h30; e de assembleias, no dia 5, que vão avaliar a proposta da Comissão de decretação de estado de greve nacional e de realização, no dia 10, de um Dia Nacional de Luta Contra o Desmonte, com paralisação em todos os estados e em Brasília. O Sindicato irá divulgar o link da plenária e da assembleia.

A data foi escolhida porque termina em 10 de fevereiro o prazo de 30 dias estabelecido no plano de reestruturação para o fim da função de caixa executivo. A extinção, impõe uma redução de 1/3 da remuneração. Além dos 5 mil pressionados a aderir à demissão incentivada, serão milhares de funcionários atingidos pela extinção de vagas e funções. Com isto terão uma redução salarial que pode chegar a 70%.

“Esta é a lógica perversa do plano: reduzir a massa salarial de uma maneira geral. Isto, para quem conseguir se alocar em outra função, caso perca a sua. Agências serão fechadas e outras reduzidas a postos de atendimento. Muitas funções serão perdidas. O ataque está sendo feito sobre todo o funcionalismo e sobre o BB. A saída terá que ser coletiva. É contra esta perversidade da reestruturação que temos que lutar”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e membro da CEBB.

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