EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O ano de 2021 começou com o anúncio da direção do Banco do Brasil de um plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências e outras unidades, além de um Plano de Demissões Voluntárias (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores do banco, entre outras medidas que prejudicam os funcionários e o atendimento ao público.
A direção do BB quer fazer mudanças em 870 pontos de atendimento por meio do fechamento de agências, postos de atendimento e escritórios. Serão centenas de agências fechadas, muitas delas em cidades do interior que não dispõem de outras instituições bancárias. Outro ponto do plano é a meta de dispensar 5 mil funcionários, agravando ainda mais o atendimento à população.
Lembramos que essas medidas são anunciadas em meio a uma pandemia que cresce a cada dia, na qual o desemprego é uma crueldade que atingirá milhares de bancários e outros trabalhadores que prestam serviços nas agências e outras unidades do banco.
O que está por trás dessas medidas é o desmonte do Banco do Brasil, um banco público que tem um papel histórico no desenvolvimento do país. O BB e seus funcionários atuaram na linha de frente no atendimento à população durante a pandemia, com todas as dificuldades que a falta de estrutura da instituição trouxe para nosso trabalho. A população será prejudicada de diversas formas com essa reestruturação. Uma delas é a redução dos caixas executivos, que vai afetar diretamente o atendimento ao público.
O Banco do Brasil é um banco público ameaçado por um governo que leva o país a uma situação desesperadora. É parte dos serviços públicos essenciais à população, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a educação do nível básico ao superior.
É o serviço público que atende à população mais carente e que está ameaçado pelo atual governo. Os funcionários do Banco do Brasil não vão aceitar essa arbitrariedade da direção do BB. Estão dispostos a iniciar um calendário de lutas que não descarta a greve como ferramenta para barrar esse ataque.
Convocamos a população a protestar contra essa reestruturação, que aumenta o desemprego e piora o atendimento; uma reestruturação que faz parte de um plano maior de desmonte geral do serviço público no Brasil.
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)