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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente
Foto: Vanor Correia
Imprensa SeebRio
Os funcionários do Banco do Brasil aumentam a pressão contra o desmonte imposto ao BB pelo governo Bolsonaro. Em estado de greve, e depois de promover um Dia de Luto, em 15 de janeiro e um Dia Nacional de Luta com mobilizações nos estados, neste dia 21, farão assembleias virtuais em todo o país, na próxima semana. para aprovar uma greve de 24 horas, no dia 29 de janeiro.
A assembleia do Rio de Janeiro, como a de São Paulo, acontece na próxima terça-feira (26/1). A do Rio será a partir das 18 horas, pelo Zoom. Para participar, basta acessar o link https://pt.surveymonkey.com/r/VD9522S. e se inscrever para a assembleia. Os inscritos receberão o link da reunião por e-mail.
Queda brutal na remuneração
“O momento para reverter o desmonte é este. Temos que demonstrar, de maneira firme, a nossa disposição de defender nossos empregos, nossos salários e o próprio banco deste ataque perverso que prepara a privatização”, afirmou Rita Mota, da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e diretora do Sindicato. Acrescentou que o impacto sobre o funcionalismo é muito grande, tanto pela redução dos postos de trabalho em plena crise, quanto pela brutal queda na remuneração dos que ficarem.
“O contexto exige ação para fazer com que a direção do BB abra negociação e recue do corte de pessoal e dos salários”, disse, lembrando que os caixas perderão 1/3 da remuneração, mas não serão os únicos. “O plano atinge a todos”, frisou.
O desmonte reduzirá a estrutura do BB com mais de 5 mil demissões, corte salarial em todos os níveis, fechamento de 400 agências e transformação de outras 300 em pequenos postos de atendimento, ocasionando perdas de função. Para que se tenha uma ideia do arrocho dos salários, grande parte dos R$ 350 milhões que o governo Bolsonaro e a gestão André Brandão/Paulo Guedes, pretende gerar, vem do corte da massa salarial.
Greve
Quando a CEBB aprovou o estado de greve, como parte do calendário de mobilizações, estava sinalizando para o governo e para a direção do BB a sua disposição de ir à greve, caso o plano que desmonta a estrutura do banco fosse mantido e se o banco continuasse em sua posição de não negociar. “A decretação da greve sempre foi uma possibilidade e todos sabem disto. Este é um debate que certamente estará sendo feito nas assembleias”, afirmou Rita.