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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Banco do Brasil respondeu, na sexta-feira (13), à Comissão de Empresa dos Funcionários. Aceitou a proposta de calendário de negociações por tema, para o acordo específico. No entanto, negou a assinatura do pré-acordo, igualando-se à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que não garantiu as cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários (CCT) (a ultratividade), mas prevê uma proposta final em 31 de agosto. O acordo terá a mesma abrangência do anterior, inclusive os trabalhadores chamados de “hipersuficientes” pela reforma trabalhista, que estabelece negociação direta para empregados com nível superior e remuneração acima de duas vezes o teto de benefícios do INSS (R$ 11.291).
Renovação de cláusulas
O banco firmou o compromisso de renovação das cláusulas de benefícios conquistadas ao longo das diversas campanhas salariais e inseridos no acordo coletivo. Nestas cláusulas estão as ausências legais e auxílios como o Programa de Assistência Social (PAS), Isenção de Tarifas e Licença para Acompanhar Pessoas Enfermas. Foi firmado, também, o compromisso de instalação da Mesa Temática de Saúde do Trabalhador. Nela será discutida a realocação de funcionários que voltam de licença saúde, bem como detalhamento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros programas de saúde.
Os funcionários querem debater, após a assinatura do acordo, a forma de instalação e as condições de trabalho dos funcionários das unidades de Escritórios Digitais e Teletrabalho.
Concursos
O BB não fará concursos para repor funcionários. O quadro ficará limitado às portarias do governo, via Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), do Ministério do Planejamento. O banco informou que “excessos” de pessoal precisam ser ajustados. Os funcionários cobraram a não remoção compulsória para outras cidades e incentivos para funcionários que queiram migrar para dependências com dificuldade de provimento, ainda que seja na mesma praça.
Descomissionamentos
Coação e assédio moral por parte dos gestores foram denunciados. A Comissão relatou casos de descomissionamentos feitos de forma desrespeitosa, a exemplo da migração forçada para jornada de seis horas em Salvador e Curitiba, sem direito a consultas sobre a situação, envolvendo redução salarial. Para a Comissão de Empresa trata-se de retaliação a contemplados em ação judicial contra o banco.
As próximas negociações no BB
23/7 - Saúde e Condições de Trabalho. O banco quer tratar nessa data, a questão da segurança. O tema foi cobrado pela Comissão de Empresa, preocupada com os crimes relacionados à explosão de unidades, afetando municípios que ficam sem agência e sem circulação de numerário.
26/7 - Negociação das Cláusulas Sociais;
3/8 - Cláusulas Econômicas.