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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
O Sindicato e a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários, estão cobrando reunião com a diretoria do Banco do Brasil para que seja dado fim à prática do assédio moral sobre quem está em trabalho remoto em decorrência da pandemia. A prática vem sendo posta em prática por gestores que ameaçam retirar de home office quem não bater meta de venda de produtos.
Além de ser uma medida desumana, como todo o assédio moral, trata-se do descumprimento dos protocolos do acordo emergencial covid-19 que, entre outros itens, prevê o trabalho à distância como método de prevenção ao contágio, preservação da saúde e da vida, nada tendo a ver com bater ou não meta. “Vamos cobrar do BB o fim deste absurdo que além de pressionar pessoas que foram colocadas para trabalhar on line como medida preventiva, prevista em acordo, as retira do trabalho, causando prejuízo ao próprio banco e ainda pretende puni-las com a cobrança de horas extras negativas quando for possível o retorno presencial. Vamos exigir o fim deste comportamento doentio e perverso”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e da Comissão de Funcionários.
“Fora isso, muitos dos que estão em teletrabalho não tinham como atribuição a venda de produtos antes da pandemia, não podendo ser cobrados por isto. Mesmo que não fosse assim, não se pode exigir metas, como se estivéssemos numa situação de normalidade, quando atravessamos um momento mundial grave do ponto de vista sanitário e também de contração gigantesca da atividade econômica, alto desemprego e queda na renda”, afirmou. Para a dirigente a medida mostra despreparo por parte dos que a praticam, sendo urgente o seu fim imediato. “É isso que vamos cobrar do banco”, reiterou.
Teletrabalho
Nesta quarta-feira (28/10), tiveram início as negociações sobre o estabelecimento de regras para o teletrabalho bancário. Os debates vão continuar nos próximos dias. Foram apresentadas ao BB premissas definidas na conferência nacional da categoria, sendo fundamentais o controle da jornada, o fornecimento de equipamentos e a ajuda de custo, além de outras questões.