EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente
SeebRio
Foi uma reunião de negociação tensa, entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e representantes do Banco do Brasil, na segunda-feira (17/8), à tarde. A rodada foi marcada pela cobrança de medidas para efetivamente preservar a vida dos funcionários do contágio da covid-19. Outro tema tratado, foi o relacionado às cláusulas sociais e de igualdade de oportunidades para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos Funcionários do BB.
Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão, frisou que o funcionalismo tem enfrentado dificuldades devido à falta de condições básicas, como equipamentos de segurança, higienização adequada e pressão para o retorno ao trabalho de funcionários que coabitam com familiares do grupo de risco. “O banco tem que mostrar que está empenhado com a vida dos que nele trabalham e não deixá-los, e à sua família, expostos à contaminação”, afirmou. A comissão reivindicou que o banco seja mais claro e mais incisivo em seus comunicados. A Comissão reforçou a necessidade de manter os coabitantes em trabalho remoto e do contingenciamento no atendimento nas agências. E, também, a proteção de anteparo de acrílico para os funcionários do atendimento, porém, o banco considera que o tempo de atendimento não é prolongado.
Comunicado confuso
Foi tratada a questão do comunicado pelo qual o banco transferiu para os gestores a decisão de convocar os que coabitam com pessoas do grupo de risco. O banco explicou que o home office continua sendo uma ferramenta a ser utilizada na pandemia e não existe determinação para retorno em massa das pessoas que estão dispensados do comparecimento ao trabalho por coabitarem com pessoas de grupos de risco. O Banco não entende que os protocolos são insuficientes, mas admite que gestores podem estar entendendo os comunicados de maneira equivocada. Sendo assim, a Comissão cobrou do BB que reforce as orientações e seja mais claro em suas orientações para que se evite os erros de interpretação.Os representantes do BB disseram que vão analisar como ficará a situação das mães com filhos em idade escolar e também vai convocar uma reunião com as gerências regionais de pessoas (Gepes) e outros departamentos para reforçar as orientações dos protocolos de prevenção à Covid-19 e de gestão administrativa.
Custos dos exames
A Comissão questionou sobre o custo de exames periódicos de saúde (EPS) em virtude da perda de validade da Medida Provisória 927/2020, que suspendia a exigência dos exames ocupacionais. Os exames ocupacionais voltaram a ser exigidos. Ocorre que, quando se tratam de exames periódicos de saúde, o custo não é da Cassi, e sim do banco, que tem que disponibilizar para o funcionário a guia para a realização desses exames. O BB disse que os exames complementares poderão ser feitos através do EPS e que o formulário estará disponível assim que for definida a data para início dos exames periódicos. (informações sobre cláusulas sociais no site do sindicato).