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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
No debate sobre o tema “Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?”, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ), criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que se referiu ao Banco do Brasil de maneira chula, ao defender a sua privatização ‘rápida’, em reunião ministerial de 22 de abril deste ano. “É muito claro que o ministro ofendia não só os funcionários do BB quando ele xingou naquela reunião fatídica. Ele não estava xingando o BB como uma placa, mas xingava a história de milhares de pessoas que trabalharam no banco e de milhões que dependem da instituição”, afirmou Christino Áureo.
Para falar da importância do Banco do Brasil, resgatou sua própria história, pois começou a trabalhar na instituição aos 14 anos, como aprendiz. “O Banco do Brasil é muito maior do que os seus mais de 200 anos. As histórias do BB e do Brasil se fundem, para o bem e para o mal. Acredito que para a frente será muito mais para o bem”, afirmou o parlamentar no início de sua fala ao abrir o eixo 3 do 31º Congresso dos Funcionários do BB.
Disse que, ao contrário do descaso demonstrado ao BB, por Gudes, em outros países os bancos públicos têm papel fundamentla, inclusive para garantir a retomada econômica diante do impacto da pandemia do coronavírus. “Alemanha aplica quase 1,1 trilhão de euros na recuperação da sua economia, aplicados pelos bancos públicos alemães. Independentemente de ideologia, o papel dos bancos públicos é fundamental na retomada das economias no mundo todo, as economias todas sendo protegidas pelos seus governos. Temos que copiar aquilo que se vê no mundo”, declarou o parlamentar.
Fora Bolsonaro
Jilmar Tatto, ex-secretário municipal de transportes e candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, disse que o BB é fundamental para o povo brasileiro. “Para salvar o Brasil e o Banco do Brasil nós temos que falar claramente ‘Fora Bolsonaro’. Porque ele é o presidente da morte, ele é o presidente que não respeita a soberania, ele é o presidente que não respeita as instituições, ele é o presidente racista, fascista, xenófobo, autoritário. Então, quando se fala ‘na luta’, se o Bolsonaro continuar na Presidência da República, não tem salvação.”
Para o Jilmar, o Brasil vai precisar – no pós-pandemia – de alguém que lidere o processo de retomada do crescimento econômico, o processo da volta do emprego. Disse ainda que só com um Estado forte será possível a volta do crescimento econômico, da geração de emprego e uma política de recuperação das empresas. “Nós vamos precisar de um banco fortalecido. Se nós não fizemos isso, se não ganharmos corações e mentes do povo brasileiro, da importância que tem o Banco do Brasil no seu cotidiano, na sua vida, vamos sentir a fúria do Guedes por privatização. A nossa chance é fazermos a mobilização popular”.