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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Depois do presidente do Santander Sérgio Rial anunciar em entrevista voltada aos mercados que o Home Office veio para ficar e que os funcionários, em função da economia que farão com o trabalho em casa, devem abrir mão de direitos e parte dos salários, agora foi a vez da direção do Banco do Brasil seguir uma lógica similar. A grande imprensa publicou matérias tratando da intenção da direção do Banco do Brasil de manter funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota. O objetivo seria manter 10 mil de um total de 92,7 mil funcionários em Home Office pós-pandemia.
A empresa avalia que a medida resultaria numa economia de R$ 180 milhões por ano, inclusive com a redução de até 20 imóveis e que este modelo de trabalho elevou a produtividade.
O que preocupa os bancários e leva os sindicatos a cobrarem explicações é sobre mudanças nos ganhos salariais dos empregados. O banco que mudar a forma de remuneração dando mais relevância ao componente variável. O Sindicato não aceita redução dos ganhos e nem retirada de direitos dos bancários.
Além disso, o trabalhador tem aumento de custos com energia elétrica, uso de internet e computador, gastos com papel, impressão e telefone. No caso de um banco público é bom lembrar que o funcionário é concursado e foi contratado para trabalhar em agências e departamentos do banco.
O movimento sindical se preocupa também com a dificuldade que este tipo de trabalho trará para a fiscalização de entidades sindicais em relação às condições de trabalho e cobra a abertura de negociação para tratar do tema.