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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Medidas que efetivamente evitem a propagação do novo coronavírus no Banco do Brasil estão sendo cobradas pelo Sindicato. Problemas sérios estão sendo verificados em várias unidades desde o início da pandemia. Na semana passada ocorreram na agência Santa Cruz e no prédio administrativo da Rua Senador Dantas (Sedan).
“Para nós já há o entendimento de que a instrução normativa que estabelece procedimentos em relação a medidas de prevenção da doença é insuficiente, por exemplo, ao não determinar o afastamento de todos do local de trabalho em que tenha sido constatada caso de suspeita da doença, ficando à disposição do banco”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Frisou que, na terça-feira (5/5) da semana passada, um gerente-geral da agência Santa Cruz foi afastado por orientação médica, com suspeita da Covid-19, com pedido de exame, porém, sem que todos fossem afastados. O banco também não avisou que a licença do gestor se deveu à suspeita da doença. Os funcionários descobriram na quinta-feira. Também não foram avisados de que a higienização havia sido feita. Rita frisou que os gerentes-gerais estão ainda mais expostos pois estão auxiliando os clientes no auto-atendimento.
Para o Sindicato, além do afastamento de todos, já que o gerente-geral circulou pela agência e não se sabe a quem pode ter contaminado, seria necessário a informação imediata ao quadro de pessoal, além de ser feita a desinfecção, com o conhecimento de todos. “E, pelo que foi informado, foi feita a higienização, que é uma limpeza comum, quando o exigido é a desinfecção, uma limpeza mais profunda, com o uso de produtos químicos específicos para eliminar o vírus, evitando, assim, a sua propagação”, afirmou a dirigente.
EPI para o Sedan
Outra cobrança é a da garantia de fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) a todos os funcionários que trabalham no prédio do BB da Senador Dantas, e não apenas aos da agência. “Evidentemente há um risco maior para os da agência. Mas é importante lembrar que os funcionários todos circulam pelo prédio, trocam informações, tomam elevadores – local de fácil disseminação da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). É importante prover de EPI a totalidade dos funcionários, também porque eles precisam usar máscaras no transporte”, lembrou.