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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
São insuficientes as medidas previstas na instrução normativa do Banco do Brasil para evitar a contaminação nas agências com casos suspeitos ou confirmados de adoecimento pelo novo coronavírus, entre elas, a interrupção do funcionamento da unidade até a sua higienização, com o afastamento apenas de quem trabalha a dois metros da pessoa atingida pelo Covid-19. A avaliação é de Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. A cobrança do afastamento total é sempre feita ao banco, mas negada.
A dirigente defendeu o afastamento de todos os funcionários como medida eficaz e preventiva para evitar a disseminação da doença que pode ser fatal. Lembrou que as pessoas circulam pelo local de trabalho e, se estiverem com o vírus, serão fonte de contaminação. Citou o caso da agência Campo Grande, onde dois terceirizados – um vigilante, afastado na semana passada, por 14 dias, e uma funcionária da limpeza, nesta segunda-feira (4/5) – ambos com sintomas claros da Covid-19, em que a agência foi fechada para a higienização e voltará a funcionar normalmente, apesar destes trabalhadores terem tido contato com os demais funcionários. “A contaminação pode ter acontecido. A instrução normativa prevê o afastamento apenas de quem trabalha, em sua mesa, a dois metros do contaminado. Mas as pessoas interagem. No caso da terceirizada da limpeza, passa por todos os ambientes. Pode ter contaminado outras pessoas. A medida mais acertada é o afastamento e a permanência de todos em observação”, argumentou. Segundo a dirigente, manter todos trabalhando é incorrer num risco evidente para funcionários, terceirizados e clientes.