Quinta, 11 Abril 2019 14:55

Banco do Brasil amplia terceirização de serviços

Segundo aviso feito ao mercado pelo Banco do Brasil com o número 2019/03502, o banco pretende terceirizar os serviços de gerência de contratos, fiscalização de manutenção predial /obras civis e assessoria técnica especializada para a gestão administrativa dos contratos de engenharia. A princípio, a terceirização atingiria alguns estados das regiões Norte e Central do país: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Goiás e Distrito Federal. O Contrato teria a validade de 24 meses e podendo ser renovado por mais 24 meses.

 

Segurança comprometida

 

Tudo leva a crer que será um processo que visa terceirizar todos esses serviços a nível nacional. A terceirização vai prejudicar não só os funcionários envolvidos, mas também o conjunto das dependências do banco. Não faltam casos de empresas que não cumprem contratos. Tal medida vai comprometer a segurança dos funcionários e dos clientes.

 

Interesses envolvidos

 

Os atuais engenheiros e arquitetos que trabalham na área não são reconhecidos como tal e sim como assessores. Inclusive assinam laudos técnicos e respondem com seus registros profissionais. Por diversas vezes inclusive os profissionais do banco são chamados a vistoriar, fiscalizar  e acompanhar  obras do governo federal. Com a medida de terceirização a fiscalização das obras no BB será fragilizada, assim como em diversas obras federais .

“A dita especialização de certas empresas requer cuidado. Ninguém pode negar que a Vale tinha experiência em mineração e deu no que deu. Nestes casos não é a experiência que conta, mas sim o volume de interesses envolvidos neste processo. Todo processo de terceirização geralmente favorece a pessoas e empresas ligadas a gestores da empresa terceirizadora”, disse a diretora do Sindicato e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários, Rita Mota.

Embora o Rio não esteja sendo atingido num primeiro momento, o sindicato está acompanhando a questão nacionalmente e estará na linha de frente do enfrentamento com mais esse processo de desmonte para privatização do governo Bolsonaro.   

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