Segunda, 14 Mai 2018 15:39

Banco do Brasil lucra R$ 3 bilhões em noventa dias

Apesar do lucro alto no primeiro trimestre, o banco é responsável pelo fechamento de agências e redução de postos de trabalho Apesar do lucro alto no primeiro trimestre, o banco é responsável pelo fechamento de agências e redução de postos de trabalho

No primeiro trimestre do ano, o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 3 bilhões, confirmando um crescimento de 20% comparado ao mesmo período do ano anterior. O grande saldo conseguido pelo banco, deve-se ao aumento das rendas de tarifas, redução das despesas de provisão e administrativa, e também pela redução de 1.983 postos de trabalho no último ano, e reduzindo 270 agências no mesmo período.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, o lucro de 3 bilhões em apenas 3 meses é fruto do esforço de milhares de funcionários que deveriam ser muito mais valorizados pelo banco.  “Não apenas na melhoria da PLR mas em salários e melhoria dos valores das funções.  O Banco também mostra que é possível aportar mais dinheiro na Cassi e não jogar a conta nas costas dos trabalhadores”, disse.

Com 97.981 empregados e 4.159 agências, o Banco do Brasil segue diminuindo seu tamanho, mesmo diante de seus altos lucros. As despesas de intermediação financeira tiveram forte queda de 31% em relação ao mesmo período de 2017, com destaque para as despesas de captação com recuo de 44% e as provisões para devedores duvidosos que caíram 18%.

De janeiro a abril de 2018, as despesas de pessoal do BB apresentaram queda de 2,6% em relação ao mesmo trimestre de 2017. A taxa de inadimplência chegou a 3,65% no primeiro trimestre de 2018, com queda de 0,24 p.p. em relação ao mesmo período de 2017.  

Com redução de 6,3% no ano, a carteira de crédito ampliada PJ foi influenciada pelo decréscimo de R$ 8,7 bilhões nas operações de capital de giro (7,4%), investimentos em R$ 3,8 bilhões e crédito imobiliário (R$ 2,5 bilhões).

A carteira PF orgânica, por sua vez, cresceu 3,0% em 12 meses, fruto do desempenho positivo em crédito consignado (R$ 5,1 bilhões) e da alta de 6,8% do financiamento imobiliário (R$ 2,9 bilhões).

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