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O diretor do Sindicato Alexandre Batista ao lado da deputada federal Érika Kokay (PT-DF): busca de apoio de parlamentares para a luta do funcionalismo do BB
Foto: Divulgação
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O diretor de Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários do Rio e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Alexandre Batista, esteve em Brasília e recebeu o apoio da deputada federal Érika Kokay (PT-DF) na luta em defesa do funcionalismo do Banco do Brasil. A parlamentar apresentou uma proposta de revisão da reforma trabalhista, que retoma a ultratividade das cláusulas coletivas, medida que busca preservar direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores.
Audiência Pública
A presença dos dirigentes sindicais na capital federal ocorreu durante a audiência pública realizada na última terça-feira (4), no Congresso Nacional, que debateu a Reforma Administrativa (PEC 38). O encontro foi também uma oportunidade para denunciar as condições precárias de saúde e trabalho enfrentadas pelos funcionários do BB e buscar apoio parlamentar à causa dos bancários.
“Participamos da audiência pública sobre a PEC 38, que trata da reforma, na verdade, uma deforma do serviço público, para apresentar à deputada Érika Kokay a situação do Banco do Brasil, onde as relações de trabalho vêm se deteriorando e o adoecimento da categoria tem aumentado devido às metas abusivas”, explicou Alexandre Batista.
Volta da ultratividade
A deputada Érika Kokay manifestou solidariedade à categoria. “É uma alegria muito grande receber o companheiro Alexandre, que é muito combativo e representa o Sindicato do Rio na Comissão de Empresa. É inadmissível o que estamos vendo no BB. Por isso, vamos realizar uma audiência pública para que o banco seja cobrado a respeitar seus trabalhadores. Hoje, há uma forma de organização do trabalho que estimula o assédio e provoca sofrimento. Estamos reconstruindo vários aspectos da reforma trabalhista, como a necessidade de retorno da ultratividade, já que, com a proximidade da data-base, os trabalhadores ficam receosos de perder direitos já conquistados”, afirmou a parlamentar. “O Banco do Brasil é do Brasil, é do povo brasileiro, e, por isso, precisa respeitar seus bancários e bancárias”, completou.
Diálogo com a direção do BB
O deputado federal Reimont (PT-RJ), que é funcionário licenciado do BB e o principal interlocutor do Congresso Nacional na luta dos trabalhadores e nos diálogos com a direção do banco destacou a relevância da mobilização da categoria bancária. “Estamos conversando sobre o nosso banco. Nós que somos trabalhadores do Banco do Brasil sabemos da importância desta instituição para o nosso país e a para a soberania nacional. A empresa é mais forte quando ELA valoriza os seus funcionários”, declarou Reimont, ressaltando que já está colhendo informações para se encontrar com a direção do BB. “A companheira Tarciana Medeiros, presidenta do BB, que é funcionária de carreira, é sensível às nossas causas. Vamos conversar com o banco e sabemos que, se fortalecermos este diálogo, nós fortalecemos a empresa”, afirmou o parlamentar, que promete buscar apoio de outros parlamentares nesta mobilização do funcionalismo do BB.
O diretor do Sindicato Alexandre Batista ao lado da deputada federal Érika Kokay (PT-DF): busca de apoio de parlamentares para a luta do funcionalismo do BB