Quinta, 04 Setembro 2025 19:11

Banco do Brasil obriga funcionários da agência Jacarepaguá a trabalhar em meio à obra de reforma

Funcionários e clientes do BB são obrigados a conviver com o canteiro de obras erm que a agência se transformou. Funcionários e clientes do BB são obrigados a conviver com o canteiro de obras erm que a agência se transformou.

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Imprensa SeebRio

O Banco do Brasil está obrigando funcionários e clientes da agência Jacarepaguá, situada no Tanque, a trabalhar no meio de uma obra de reforma da unidade, que se arrasta desde abril, com perspectiva de muito tempo ainda para a sua conclusão. Diretores do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro – Rita Mota, Alexandre Batista e Jorge André – e a assessora da Presidência da entidade sindical, Fernanda Carisio, estiveram no local para avaliar e cobrar providências.

“Ao entrar na agência, temos a sensação de estarmos em um canteiro de obras. Tapumes, fiações elétricas, cabos, dutos de ar condicionado, ferramentas, escadas, profissionais da obra por todo lado e muita poeira e poluição sonora.  Nesse caos, clientes sentados aguardando atendimento, se arriscam a poucos metros do iminente risco de acidentes”, constatou Alexandre Batista, diretor da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato. Acrescentou ser inadmissível este descaso com a saúde física e mental dos funcionários e clientes, além da exposição constante a todo tipo de risco.

Em um anexo ao grande saguão, separado apenas por tapumes, a equipe de obra “vira massa de concreto”, utilizando furadeiras e parafusadeiras, além de marteladas e afins. “Corredores internos com chão irregular, podem causar acidentes, provocando entorses, além de estar por todo o lado o forte odor de tinta e massa corrida, completando o cenário insalubre e desrespeitoso praticado”, afirmou Batista.

Sindicato cobra solução – Após a visita, os dirigentes fizeram contato com o Cesup (Centro de Suprimentos) e se reuniram com a Superintendência Regional, que após os relatos sobre a situação estarrecedora da agência, se comprometeu a tomar providências em um curto espaço de tempo. Rita Mota, representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e diretora do Sindicato, avalia como preocupante e inimaginável que o banco possa submeter seus funcionários e clientes à esta situação, e aguarda que medidas sejam tomadas de imediato.

O também diretor do Sindicato, Jorge André desabafou: “Em 33 anos de banco nunca tinha visto uma situação de tanto descaso. O Sindicato está atento a esse problema que, segundo a Superintendência, deve tomar novos contornos até o início da semana, quando retornaremos para avaliar se novas medidas precisarão ser tomadas”, afirmou.

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