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Demorou, mas, finalmente, depois de muita pressão, o Banco do Brasil acatou a reivindicação do movimento sindical bancário, de criação de um Grupo de Trabalho específico para tratar da isonomia de direitos dos funcionários do BB, originários dos bancos incorporados. Entre estes, estão os serviços de saúde prestados pela Caixa de Assistência, a Cassi, e a participação no plano de previdência complementar, a Previ, a que têm direito os demais funcionários do banco.

A decisão foi comunicada por representantes do BB aos integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), na quarta-feira (5/2). Também disseram que o objetivo é apresentar a uma solução até 31 de julho.

Entre 2008 e 2009, o BB incorporou o Banco Nossa Caixa (BNC), o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e o Banco do Estado do Piauí (BEP). O processo de incorporação, no entanto, não garantiu o acesso dos novos funcionários à Cassi e Previ.

Diálogo – "Há pelo menos 17 anos o movimento sindical bancário luta por isonomia, ou seja, tratamento igual para todos os colegas", lembrou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. A dirigente defendeu o diálogo.

"Nossa expectativa, sobre as propostas que o BB se comprometeu a apresentar no dia 31 de julho, para o acesso dos incorporados à Previ e à Cassi, nos moldes dos demais colegas, é muito grande. Mas essas propostas não podem ser construídas sem a participação dos trabalhadores que, há tantos anos, lutam para a solução dessas pendências e conhecem as especificidades das várias condições dos egressos. Somente com esse diálogo vamos conseguir construir uma solução definitiva e sustentável para o processo de integração e migração", completou.