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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Em reunião na quarta-feira (24/4), a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou o fim das distorções provocadas nos níveis de remuneração da carreira causados pela imposição do Performa, que levou, ainda, ao acúmulo de funções. A reunião foi solicitada em função da repercussão negativa do pedido de aumento salarial para o Conselho Diretor do Banco, aprovado pelo Conselho de Administração. O aumento ainda será submetido à aprovação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária dos acionistas do BB, nesta sexta-feira (26).
Rita Mota, defendeu a correção das distorções. “Os estatutários do BB (membros da diretoria) apresentaram a proposta de aumento para eles, com o argumento de repor as perdas porque não tiveram reajuste nos anos anteriores. Queremos exatamente a mesma coisa: que o plano de cargos e salários seja corrigido por conta das distorções do Performa, programa criado em 2020, pelo governo Bolsonaro, e que achatou a diferença de remuneração entre os níveis. Queremos que esta revisão e consequente reajuste sejam retroativos aos anos anteriores”, disse.
Já a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou que, desde 2020, as distorções provocadas pelo Performa, que trouxe perdas significativas salariais no processo de encarreiramento de todos os demais funcionários, não foram solucionadas até agora.” Também pedimos celeridade para que o banco resolva a situação dos caixas, supervisores de atendimentos e gerentes de serviço”, acresentou.
Programa nocivo – Para o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares, o Rogerinho, na prática, o banco não avançou nas pautas referentes aos planos de funções, encarreiramento e metas. “Nas questões sobre diversidade e em situações pontuais, ocorreram avanços. Mas sobre o Performa, plano de carreiras, não avançamos. E as metas, ainda por cima, aumentaram”, destacou.
Pautas do movimento sindical – Recentemente, em um encontro com cerca de dois mil gerentes, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, apresentou uma série de medidas aos funcionários e que são pautas do movimento sindical, levadas às mesas de negociação desde antes da atual gestão. Entre essas medidas estão a revisão de funções, cargos e salários, resolução de questões de previdência de incorporados e revisão do teto da PLR.
“Essas são uma série de demandas dos trabalhadores, levadas para as mesas de negociação. O banco sempre afirmou que as medidas para soluções estavam em estudo, mas é importante que os representantes dos trabalhadores acompanhem o andamento, inclusive pela valorição da mesa de negociação”, destacou Fernanda Lopes.
Resposta urgente – Por fim, os membros da CEBB exigiram do banco uma resposta rápida para as pautas discutidas na reunião desta quarta-feira (24), tendo em vista a proximidade do congresso dos funcionários, que acontece no início de junho e irá definir a minuta de reivindicações para o acordo coletivo específico com o BB, que será renovado neste ano.