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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
O Banco do Brasil enviou comunicado a empresas bélicas informando que, a partir de agora, não usará mais capital próprio para fazer negócios com elas. Caberá ao governo destinar recursos para, por exemplo, garantir exportações de armamentos. A informação foi divulgada pela mídia empresarial nesta segunda-feira (29/1).
O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Júlio César Castro, defendeu a iniciativa. “O Banco do Brasil tem que manter uma linha política, e não apenas econômica, e não só para o Brasil, mas para o mundo. Se o Brasil é um país pacifista, que, na ONU (Organização das Nações Unidas), vota sempre a favor da paz, sendo um mediador nos conflitos, não pode fomentar o comércio absurdo feito para que pessoas matem pessoas”, afirmou
Segundo a mídia, com a nova política, o BB se junta aos demais bancos que, por razões de governança, não fazem negócios com empresas que produzem artigos destinados a guerras, como armas, equipamentos ou veículos. Por meio desse programa é possível obter não somente financiamento, mas garantias exigidas pelos compradores no exterior.
Texto dos jornais dizem que empresas do setor afirmam que o BB era o único que ainda negociava garantias nas exportações. Nem mesmo a Caixa Econômica Federal oferecia esse tipo de produto.
Em geral, a operação, uma espécie de seguro, envolve 30% do valor da exportação. Caso ocorra algum problema, o comprador executa a garantia e, assim, é ressarcido pelo pagamento antecipado, uma prática comum nesse tipo de transação.