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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Um curto-circuito num equipamento no 36º andar forçou a evacuação de todos os funcionários do prédio da Rua Senador Dantas do Banco do Brasil, na manhã desta quinta-feira (25/1). A fumaça e um forte cheiro de queimado se espalharam pelos dutos de ventilação, fazendo com que a Brigada Contra Incêndio fosse acionada para dar início à retirada das cerca de 500 pessoas do imóvel, sendo chamado, ainda, pela administração, o Corpo de Bombeiros.
O prédio, mais conhecido como Sedan, passou por um processo de esvaziamento desde 2019, durante o governo Jair Bolsonaro, em função do desmonte do BB, possivelmente para facilitar a sua posterior privatização. Vários setores foram transferidos para um outro imóvel, o Ventura Corporate, alugado pelo BB, à época. A venda do Sedan chegou a ser tentada no apagar das luzes do governo anterior, tendo à frente da transação Paulo Guedes, então ministro da Economia. Mas o negócio, feito às pressas, acabou não se consumando. Hoje, setores do Ventura estão para ser trazidos de volta para o Sedan.
“É importante ressaltar que o esvaziamento do prédio pode estar relacionado com uma falta de investimento na sua manutenção que é necessária, tanto a preventiva, quanto a corretiva, porque ali trabalham centenas de funcionários”, avaliou Rita Mota, diretora do Sindicato e da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB). Para a dirigente é preciso que a manutenção seja mantida de forma a garantir a segurança de quem trabalha no Sedan.
Segundo a gerente do Cesup, Daniela Réa, os funcionários do prédio foram encaminhados para outras dependências. Disse que está sendo feito um levantamento pelo Corpo de Bombeiros para saber a causa e os danos provocados pelo curto-circuito. Disse que hoje (25/1) estava autorizada a entrada de funcionários apenas para a retirada de pertences e que ainda não está definido se os setores vão voltar a funcionar nesta sexta-feira.
Rita Mota ressaltou que o tempo de deslocamento dos funcionários para outros locais tem que ser computado e pago. “Vamos cobrar do BB que isto seja respeitado”, adiantou.