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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
O Sindicato vai fazer uma solicitação formal à Gestão de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil para que tome uma posição de modo a garantir que agências como a da Avenida Antônio Carlos deixem de abrir enquanto não tiverem as condições de segurança e saúde básicas para o seu funcionamento. O Sindicato esteve na segunda-feira (12/6) na unidade e constatou forte cheiro de cola e lixo de uma troca de carpete feita no fim de semana, além de muita poeira.
Dos três diretores do Sindicato presentes, um passou mal. Rita Mota teve que ser levada para atendimento na Cassi do Passeio, após ter estado na agência por cerca de duas horas fazendo levantamento das condições de trabalho. Teve forte dor de cabeça, enjoo, chegando a vomitar, após sair da unidade. Foi medicada e está de repouso. Além de Rita estiveram presentes os diretores Júlio César e Luciana Vieira.
Nova visita
Luciana Vieira e o diretor José Henrique estiveram nesta quarta-feira (14/6) na agência, constatando que as condições ainda eram insalubres. “A agência não foi limpa, havendo muita poeira sobre os móveis, carpetes continuavam empilhados e espalhados pelos andares, o aparelho de ar-condicionado estava desregulado, com temperatura que desrespeitava a Norma Regulamentadora 17 (NR-17). Não tinha condições de funcionar”, contou Luciana.
Além disto foi constatado que a reforma continuava e que o carpete estava descolado em vários lugares. A dirigente disse ainda que os operários da empresa responsável pela reforma estavam sem equipamento de proteção individual (EPI), o que é exigido por lei. Luciana e José Henrique adiantaram que parece não haver hoje no BB, um órgão responsável por determinar se uma agência pode, ou não funcionar.
“Este papel deveria ser exercido pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina no Trabalho (Sesmt), que, com a extinção da Vice-Presidência de Pessoas, perdeu um pouco esta prerrogativa”, disse a dirigente. Por este motivo, o Sindicato vai enviar ofício à Gepes, solicitando providências no sentido de preencher esta lacuna para que o BB evite que casos como o da Antônio Carlos se repitam.
"Se uma obra ou reforma, por menor que seja, for feita na agência, deve haver um setor responsável para liberação da agência para abertura e orientação ao gestor, eliminando assim a exposição de funcionários e clientes a riscos desnecessários à sua saúde"., afirmou Luciana.