Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Com informações da Contraf-CUT

Decisão do desembargador Rafael Paulo Soares Pinto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) derrubou nesta segunda-feira (29), a liminar que havia determinado o afastamento de João Fukunaga da presidência da Previ, o Fundo de Pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 

O magistrado reconheceu a legalidade e capacidade técnica da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, entidade pública que gerencia as operadoras de previdência privada. 

Fukunaga havia sido afastado por decisão do juiz substituto da 1ª Vara Civil do Distrito Federal, Marcelo Gentil Monteiro, na última sexta-feira (26), atendendo pedido do deputado estadual de São Paulo, do Partido Novo, Leonardo Siqueira. 

Entidades sindicais, como o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, a CUT (Central Única dos Trabalhadores ), a Contraf-CUT (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), entre outras entidades representativas haviam protestado contra a decisão de afastar Fukunaga, lembrando que "nunca houve cobrança aos associados por déficit na Previ, maior fundo de pensão do país que atende mais de 200 mil associados", ao contrário do que alegava a ação do parlamentar paulista. 

Apoio dos associados 

Funcionário de carreira do BB e associado ao plano Previ Futuro, Fukunaga conta com o apoio e o respeito dos associados do fundo de pensão, fato que justifica a sua indicação para o cargo, além de sua experiência, liderança e capacidade já demonstradas nas entidades representativas das quais participou e dedicou boa parte de sua vida, segundo avaliação do movimento sindical e de outras entidades representativas dos trabalhadores do BB. 

O repúdio dos sindicatos à decisão de afastamento de João Fukunaga e aos ataques à Previ, você confere na edição do Jornal Bancário desta semana e aqui em nosso site.