Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações da Contraf-CUT

A primeira rodada das negociações permanentes sobre teletrabalho será realizada entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco, na segunda-feira, 13 de março. Esta será a primeira reunião do ano sobre o tema.

O funcionalismo do BB reivindica a ampliação dos dias da semana e do número de trabalhadores em home Office. Segundo os sindicalistas, há uma grande demanda relacionada a este item nas áreas meio, em especial nos escritórios e a expectativa é de que, com a nova direção do banco, as mesas temáticas avencem, ao contrário do que ocorreu na gestão durante os quatro anos do governo Bolsonaro.

O que prevê a CCT

Pelas regras vigentes, previstas na Convenção Coletiva de Trabalho, as bancárias e bancários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. E cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

Os números do home Office

No último encontro, que ocorreu em novembro do ano passado, dados apresentados pelo próprio BB mostraram que apesar de 17.509 funcionários terem permissão para trabalhar em sistema de home office, somente 9.849 estão exercendo essa modalidade, sendo que a grande maioria em apenas dois dias por semana, ou seja, menos da metade dos dias úteis e, portanto, sem o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo ACT.

“A expectativa do funcionalismo é de que, com a nova direção presidida por Tarciana Medeiros, possamos ter uma abertura de diálogo maior entre o banco e os trabalhadores e conquistarmos avanços concretos  nas questões do teletrabalho e nas demais demandas dos funcionários”, declarou o diretor do Sindicato do Rio, José Henrique.