O governo corta direitos quase que diariamente dos trabalhadores. Diz não ter como manter o Estado, apesar dos altos impostos que são cobrados da população. Mas, o banco espanhol divulgou o seu balanço de 2019 com lucro maior ainda do que o obtido no ano anterior. Como o banco lucrou tanto? Demitiu trabalhadores e esfolou com tarifas seus clientes pobres (o banco não cobra tarifas dos endinheirados). No dia 5 de fevereiro será a vez do Bradesco e, no dia 10, do Itaú. Com a mesma “receita”, os valores também devem ser exorbitantes e, com crescimentos vergonhosos de tão altos.

O lucro do Santander no Brasil foi tão alto que representou 28% do resultado global (€ 8,252 milhões, ou R$38,31 milhões), com o quadro de funcionários sendo reduzido ainda mais e as tarifas registrando aumentos. Para se ter uma ideia da exploração dos clientes, a receita com a prestação de serviços gerou R$18,7 bilhões ao banco, crescimento de 8,1% em um ano, cobrindo quase três vezes (196,8%) as despesas com pessoal. O constante aumento de receita com tarifas bancárias mostra que não apenas os funcionários, mas os clientes também sofrem com a sanha por lucro do Santander

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Somente nesta terça-feira (15) cinco páginas ligadas à Central Única dos Trabalhadores foram suspensas do Facebook. Os alvos foram CUT´s de Brasília e Santa Catarina, Sindicato dos Bancários do Mato Grosso e Sindicato dos Petroleiros do Paraná e também de Santa Catarina. Roni Barbosa, secretário nacional de comunicação da CUT fala em ataque à democracia e expressão das entidades sindicais.

            Resumindo apenas ao aviso de que a página foi retirada do ar e que aparentemente não segue às políticas das páginas da rede social, todas entidades citadas foram censuradas no mesmo dia.

            O secretário nacional de comunicação da CUT, Roni Barbosa, atenta a possibilidade de ataque contra a liberdade de expressão das entidades sindicais, esbarrando nos direitos democráticos brasileiro. “Não podemos aceitar esse ataque à organização sindical, pois não há justificativa plausível para retirada das páginas do ar. Não publicamos fake news nem ofendemos qualquer pessoa, crença ou raça. Defendemos os interesses da classe trabalhadora. Exigimos resposta imediata do Facebook e a restauração de todas as páginas imediatamente”.

            De acordo com a CUT, todas páginas censuradas não violaram os direitos humanos. A última postagem do Bancários/MT, por exemplo, foi a postagem de um cartaz de celebração para o dia das crianças, sendo divulgado na página no dia 12 de outubro.

            Além do ataque às entidades citadas, o prejuízo da página atingirá os seguidores também, visto que, tanto o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina possuíam alcance superior a 70 mil pessoas. Sem previsão e garantia de retorno, a divulgação de informações para os sindicalizados será afetada.

            A entidade central questionou a decisão do Facebook, e de acordo com a própria CUT, apesar do contato com a equipe responsável pela rede social no Brasil, um retorno até o momento não foi realizado. Os Sindicatos citados afirmaram que buscarão o retorno de suas páginas, ainda que a decisão vá à justiça.

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