Terça, 10 Setembro 2019 14:04

Encontro discute desafios e perspectivas da mulher bancária no Movimento Sindical

A Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato dos Bancários do Rio, através do Coletivo de Mulheres, realizado na quinta-feira (5) no auditório. O encontro das dirigentes sindicais para debater os desafios e perspectivas no Movimento Sindical foi aberto para a participação de homens e mulheres interessados em discutir as temáticas de gênero, bem como lutar em defesas das bandeiras de lutas das bancárias.

O Encontro contou com a participação do economista do DIEESE, Fenando Amorim, que apresentou um painel sobre a situação da mulher bancária no ramo financeiro. As mulheres continuam a ganhar menos que os homens, principalmente com a filosofia de política do governo atual, onde as desigualdades tendem a aumentar.

 A última mesa foi composta por Elaine Cutis (Secretária da Mulher da Contraf/Cut), Almir Aguiar (Secretário de Combate ao Racismo da Contraf/Cut), Adilson Barros (Coletivo LGBTQIA+ da Contraf/Cut) e a presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, que discorram sobre os rumos das mulheres bancárias frente os desafios mediante a conjuntura atual, que se caracterizam por um cenário de retrocesso e é fundamental a reflexão para  encontrar saídas para o enfrentamento de todos os ataques que a mulher trabalhadora está sofrendo. Também esteve presente na mesa, a psicóloga Carina Tomas Pereira.

O Encontro “Perspectiva e Desafios da Mulher Bancária no Movimento Sindical”, marca a retomada da organização das trabalhadoras bancárias. A diretora Josiane Araújo mediou a mesa que fez um resgate da trajetória das mulheres bancárias nas lutas da categoria desde os anos 30 até o ano 2000.

Em seguida, a primeira presidente do Sindicato, Fernanda Carísio, falou da sua experiência como mulher trabalhadora e sindicalista. Embora seja significativa a presença na direção e nos desafios da categoria, as bancárias têm suas bandeiras específicas de lutas e precisam estar na agenda do movimento sindical. Fernanda ressalta a importância da união na atual conjuntura em que o governo Bolsonaro ataca os trabalhadoras e trabalhadores cortando direitos, aprofundando a reforma trabalhista iniciada no governo Temer e promovendo à reforma da previdência, cujas consequências são drásticas para as mulheres.

Estiveram presentes no encontro, representantes das secretarias de mulher do PT/RJ (Fabiana Santos), do PCdoB/RJ (Ana Rocha), PSOL/RJ (Tatianny Araújo) da Secretaria da Mulher da CTB/RJ (Kátia Branco) e da CUT/RJ (Marlene Miranda). Em suas análises da conjuntura, abordaram o papel das mulheres na luta e resistência contra o governo Bolsonaro, classificando as medidas do atual Presidente como “um governo que ataca os direitos das mulheres, é contra a educação e as liberdades democráticas”, assim destacaram.

  “Essa atividade faz parte de um conjunto de ações que visamos implementar no sentido de nos organizar e responder a altura os ataques do governo. É importante a nossa mobilização, a nossa união e torno das nossas bandeiras de luta e promover o debate e apontar caminhos para a superação dessa onda conservadora que se abateu sobre o Brasil e o mundo”, disse a diretora Kátia Branco da Secretaria de Políticas Sociais e Secretaria da Mulher da CTB-RJ.

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