EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contaf-CUT) se solidarizam com o padre Júlio Lanceloti. Conhecido em todo o Brasil por ajudar os mais necessitados, o religioso foi alvo de medidas determinadas pelo cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, que resultaram na suspensão temporária das transmissões das missas, das atividades do religioso nas redes sociais e na possibilidade de seu afastamento da Paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, onde atua há mais de 40 anos.
José Ferreira, presidente do Sindicato, criticou o ataque. “Em uma quadra da história em que o uso das tecnologias para o alcance em massa das mensagens, vetar o uso dessa ferramenta apenas para aquele que tem sido uma voz serena, mas firme em defesa dos mais pobres e dos excluídos que são colocados à margem da sociedade, é um contrassenso, ainda que o argumento seja o da proteção ao padre Júlio. Seguimos ao lado do padre Júlio na sua caminhada”, afirmou o dirigente bancário.
Em nota oficial, a Contraf-CUT defendeu Júlio e criticou a tentativa de criminalizar sua missão. “Reconhecido nacionalmente por seu trabalho junto à população em situação de rua, o padre Júlio é uma das principais vozes na defesa dos direitos humanos na capital paulista. Sua atuação pastoral e social, voltada ao acolhimento, à denúncia das desigualdades e à garantia de dignidade aos mais pobres, tem sido alvo frequente de ataques de setores conservadores e da extrema direita, que tentam deslegitimar e criminalizar sua missão”.