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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
O movimento sindical bancário, representantes dos bancos e do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) se reuniram na tarde desta quinta-feira (5), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para mais um debate sobre a organização do 4º Censo da Diversidade, um instrumento fundamental para atualizar o perfil da categoria e embasar as reivindicações do Comando Nacional dos Bancários junto à Fenaban.
Importância do Censo
O grupo de trabalho (GT) para tratar do tema foi estabelecido na última sexta-feira (30), durante a mesa "Negociação Nacional Bancária sobre Diversidade, Inclusão e Pertencimento”.
“A partir deste levantamento, é possível diagnosticar o perfil da categoria bancária e, assim, desenvolver de forma mais eficiente as nossas reivindicações nas mesas de negociação com os bancos”, explica a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis.
Os censos anteriores foram produzidos nos anos 2008, 2014 e 2019.
"A partir destes censos conseguimos comprovar o que nós já vínhamos detectados nos anos anteriores, nas bases, ou seja, desigualdades salariais e de oportunidades para mulheres, negros e negras, pessoas com deficiência (PCDs) e pessoas da comunidade LGBTQIA+”, explica a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro.
Próximos passos
No cronograma apresentado, inicialmente, a previsão é de que o teste para o censo seja apresentado em agosto, pela Ceert, ao movimento sindical e à Fenaban, e que a coleta de dados comece na terceira semana de setembro, com a divulgação dos resultados em fevereiro de 2026.
O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT Almir Aguiar lembra que há ainda diferenças brutais em relação ao acesso, ascensão profissional e média salarial em funções similares de negros e negras, mulheres e LGBTQIA+ em relação aos homens brancos.
"O censo traça um perfil atualizado da nossa categoria e é uma conquista fundamental para levarmos nossas reivindicações à Fenaban, como na questão da busca pela igualdade de oportunidades Queremos saber como está o acesso e condições de ascensão profissional, bem como a média remuneratória em relação à trabalhadores e trabalhadoras que exercem funções similares. Não aceitamos que o setor continue a discriminar negros e negras, mulheres, Pessoas com Deficiência e a comunidade LGBTQIA+", explicou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT Almir Aguiar, que defendeu ainda, maior inclusão para os PCDs.
Além de Elaine Cutis, Neiva Ribeiro e Almir Aguiar, também participaram do GT que aconteceu nesta quinta-feira (5), Fernanda Lopes (secretária da Mulher da Contraf-CUT) Bianca Barbelini (secretária da Juventude da Contraf-CUT), Ana Stela Alves de Lima, da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, e Francisco Pugliesi, do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região.