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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Entidades representativas dos associados e da direção do Banco do Brasil se reuniram na última terça-feira (22) para a segunda rodada de negociações sobre o custeio da Cassi. Os usuários reivindicam melhorias na assistência à saúde dos usuários e a sustentabilidade da Cassi.
A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, reafirmou que o objetivo central dos representantes dos funcionários é construir uma solução permanente e sustentável para a assistência à saúde dos trabalhadores do banco.
No encontro foram apresentadas as premissas aprovadas pelas entidades representativas, com base na recente publicação da Resolução CGPAR nº 52/2024, uma grande vitória do funcionalismo do BB, que permite ao patrocinador (o banco) assumir até 70% da contribuição para os planos de saúde. A proposta da comissão é de que o Banco do Brasil assuma essa proporção de 70% no modelo de custeio a ser definido, ficando os 30% restantes sob responsabilidade dos associados.
Contribuição pós-laboral
Outro ponto destacado pela comissão foi a retomada da contribuição do banco no período pós-laboral para os funcionários admitidos a partir de 2018, quando passou a valer a antiga resolução CGPAR nº 42 — agora revogada pela nova norma. Na avaliação do movimento sindical a mudança é fundamental para garantir a sustentabilidade do plano também no momento da aposentadoria dos trabalhadores.
Custeio administrativo
A representação dos associados também propôs que o custeio administrativo da Cassi seja integralmente assumido pelo banco. Além disso, sugeriu que o BB considere uma contribuição adicional sobre o lucro líquido da instituição, com a garantia de que tal medida não impacte negativamente o percentual destinado à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores.
A representação do BB reiterou sua disposição para avançar no debate e se comprometeu a realizar simulações com base nas premissas apresentadas pelas entidades.
"É preciso que a gente consiga abordar com a direção do Banco do Brasil uma solução perene para garantir a sustentabilidade da Cassi. O banco precisa ser sensível em relação aos impactos negativos de programas que alteraram a folha de pagamento, como o Performa, em 2021, que paulatimente foi reduzindo as comissões da tabela de funções e remuneração média dos trabalhadores e as reestruturações que diminuiram o número de funções comissionadas e, consequentemente, reduziram também as contribuições tanto de funcionários quanto patronais. Por isso, o banco precisa compensar as perdas destes programas que impactaram negativamente na receita da Cassi", avalia a diretora do Sindicato do Rio de Janeiro e representante da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários) Rita Mota.
Uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 13 de maio, às 14h.